E o espírito da paz baixou nessa segunda-feira. Pelo menos nas declarações, governistas e oposicionistas afirmam que os conflitos internos ficaram no passado.
O vice-presidente da República Michel falou a ministros que participaram de uma reunião sobre conflitos fundiários que os atritos com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, estão “superados”, segundo informou uma fonte do governo. As informações são do G1.
Durante os debates do Código Florestal na Câmara, o PMDB votou contra a orientação do governo. No dia da votação, na última terça (24), Palocci conversou com Temer em nome da presidente Dilma Rousseff e teria ameçado de demissão os ministros peemedebistas.
Segundo a fonte do governo ouvida pelo G1, no mesmo dia Palocci pediu desculpas ao vice-presidente pelo tom da conversa.
Por sua vez, o ex-governador de São Paulo José Serra, que vem medindo força com o senador Aécio Neves dentro do PSDB, acaba de pregar o entendimento na internet.
Referindo-se às consequências da convenção realizada pelo partido no sábado, quando ficou evidente, o distanciamento entre ele e Aécio, Serra acaba de escrever no Twitter:
“O esmagamento de grupos do PSDB por outros grupos do PSDB só existe no mundo virtual. Se não fosse virtual, seria vitória de Pirro”.
“Tenho insistido muito nisso: é um erro grave trazer as eventuais disputas de 2014 para 2011. Para a oposição, é o popular “tiro no pé”".
“Não podemos deixar a mentira e a intriga prosperarem, nos dividirem. Quem faz isso trabalha pelos adversários”.
“Temos de corresponder às expectativas de tanta gente que confiou em nós”. “Fiscalizar, cobrar coerência, criticar os erros, apresentar nossas propostas, mobilizar”.
2 comentários:
Já fui militante ferrenha de saber de cada detalhe dos bastidores políticos,mas cansei!
Faz mais de dois anos que não me atenho a comentários políticos com muita profundidade...
Nosso país perdeu as referências administrativas faz muito tempo.
Para dizer a verdade a meleca já vem de longe com ou sem crise.
Só sei que tenho que acordar todos os dias e sair em busca do meu pão... Se eles comem brioches, daí não posso fazer nada! Cada qual sabe onde aperta o seu sapato com ou sem essa corja toda lá dentro.
Sei sim, que os brioches que comem são as custas dos nossos esforços, porque eles só querem sombra e água fresca.
Olha, desculpa aí, viu...
Um grande abraço, sempre
Olá, Malu.
Às vezes, dá-me uma desilusão muito grande em tratar da vida política nacional... Os brioches não me apetecem. Mas sei, muito bem, como eles chegam à mesa de muitos políticos que elegemos.Sei, sim, como você que os tais brioches.
Ainda que desiludido muitas vezes, tento não esmorecer, continuo acreditando que nossa intervenção na vida política é uma forma de fazer com que os brioches não cheguem do modo como chegam à mesa dos maus políticos... Utopia? Não sei...
Grande abraço e obrigado pelo comentário.
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