VER A FLORESTA NÃO APENAS AS ÁRVORES
Perambulei por este país expondo idéias.
Ninguém me parou. Nem tentaram me prender.
Elogiei, critiquei, denunciei tanta coisa.
Cada linha que escrevia, imaginava a situação de algumas décadas atrás, onde antes de ganhar as ruas, as palavras eram “interpretadas” e sofriam um processo de pasteurização, de mutilação e descaracterização, as vezes, total da mensagem.
Não tive nada disso.
Ninguém me censurou, claro, já recebi críticas que são naturais num processo plural e de livre externalização de opiniões e, por isso, os embates tendem a ser mais acirrados, ou pelo menos, menos eventuais.
Sou livre e nem sempre percebia a dimensão que essa condição leva.
Talvez devido a ser liberdade ser atualmente no Brasil, um fato natural.
As pessoas nascem para a liberdade e o Estado-tutor tem o dever de zelar para que essa condição-direito não seja tolhida.
Nesses anos de governo petista, pode-se orgulhar de que em dois mandatos do Presidente Lula não houve vontade, nem ameaça as liberdades de expressão.
Jornais, revistas, TVs fizeram o seu trabalho, muitas vezes, atuando inclusive, contra o governo e nem por isso foram censurados ou perseguidos.
Nem haverá, certamente com a Presidenta Dilma.
Quando falo em liberdade não é apenas a questão de ser preso, responsabilizado mas, como uma condição de existir e de se afirmar com pessoa, titular de direitos e deveres, numa sociedade a qual deve prestar serviços com objetivos de ter os benefícios do desenvolvimento e não apenas ser a força motriz.
A dimensão que se tem de um encontro nacional de blogueiros ainda não pode ser estimada. Dificilmente será.
O fato é que esse novo processo de informação e produção de conhecimentos dinamizou e superou a dimensão
Hilda Suzana Veiga Settineri [editora do Terra Brasilis]
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