SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de junho deflacionou 0,31% frente a divulgação anterior. Com este resultado, o indicador, que mede a inflação para consumidores de renda familiar até 2,5 salários mínimos, reverteu de alta verificada na divulgação de maio, quando avançou 0,56% na comparação com abril. O índice acumula alta de 3,65% no ano e 6,16% nos últimos 12 meses.
Cinco das sete classes de despesa que compõe o índice apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuaram em junho frente a maio: alimentação, que passou de alta de 0,08% para deflação de 1,20%, transportes (1,02% para 0,19%), habitação (1,15% para 0,32%), saúde e cuidados pessoais (0,56% para 0,35%) e despesas diversas (0,24% para 0,11%).
As principais contribuições para o recuo no indicador de junho na comparação com maio foram: hortaliças e legumes, que passou de avanço de 2,44% para deflação de 4,00%, tarifa de ônibus urbano (1,11% para 0,26%), tarifa de eletricidade residencial (2,67% para -0,06%), medicamentos em geral (1,01% para -0,26%) e cigarro (0,25% para 0,00%).
Em contrapartida, ficaram mais caros os grupos educação, leitura e recreação, que passou de deflação de 0,07% para crescimento de 0,39%, e vestuário, que foi de 0,72% para 0,77% entre maio e junho. Para este movimento, as influências partiram dos itens: show musical, que passou de queda de 3,91% para alta de 5,48%, e calçados, que foi de 0,07% para 0,15%, em igual intervalo de comparação.
(Bruno De Vizia | Valor)
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