O som vivo das “gentes” que diariamente com seu esforço constroem o desenvolvimento deste município e Estado estão de volta.
As causas comuns como o direito fundamental à água.
Unidas, independente do partido político já elegeram seus principais algozes: o alcaide e aqueles vereadores que insistem no trabalho de subserviência.
Na Câmara um estranho slogan contraria a prática: Pode chegar, a casa é sua.
Contudo, acrescentaram uma vírgula seguido de “mas nem tanto”.
Assim, retrata-se o estereótipo de uma realidade cruel marcada pela tentativa de impedir o acesso à Casa de Leis e as informações do que está se discutindo, através da divulgação antecipada da pauta.
Não bastasse isso, a recepção aos manifestantes na Prefeitura, lembrou os episódios mais cruentos da historia brasileira, quando se fez as lutas pela redemocratização.
Gás pimenta e balas de borracha foram utilizados para dissuadir trabalhadores, estudantes e líderes de entidades civis que se juntaram na luta em prol da defesa do patrimônio público que é a SANECAP.
O alcaide tenta menosprezar a luta democrática e legitima do povo cuiabano, achando-se acima do interesse público e da vontade da sociedade.
Junto a ele, somam-se, vereadores que se elegeram como oposição e atualmente, rezam pela sua cartilha.
As bandeiras, as vozes, apitos, movimentam as ruas de Cuiabá enquanto os representantes do povo se reúnem na surdina e deliberam contra o interesse popular.
De um lado a voz e a coragem do povo cuiabano que luta pela água como direito fundamental e de outro, como seus algozes, prefeito e vereadores que se juntam em um projeto que fere a moralidade pública.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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