Bate-boca entre Serra e aliado de Aécio acirra crise tucana
Os desentendimentos no ninho tucano ganharam contornos explícitos na semana passada, quando o ex-governador José Serra discutiu com o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), diante de pelo menos 20 congressistas do partido. O episódio aconteceu no gabinete do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), no Congresso Nacional.
Pestana foi secretário de Saúde de Minas Gerais durante o governo de Aécio Neves (2003-2010), hoje senador pelo PSDB. Segundo relatos, a cena aconteceu pouco depois que Serra entrou no gabinete de Dias e viu o deputado mineiro. O ex-governador teria perguntado por que Pestana estava "falando mal" dele. "Nós éramos amigos", disse Serra, com o dedo em riste e em tom alterado.
O deputado mineiro teria se surpreendido com a abordagem. "Você está doido, Serra?" respondeu, de acordo com os correligionários. No gabinete, além de deputados e senadores, estava o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que havia chegado no Congresso com Serra.
Serra teria afirmado que, se apresentasse "recortes" de reportagens em que foi alvo de comentários do mineiro, o deputado "ficaria constrangido". Pouco depois, Serra teria finalizado a discussão dizendo que o deputado deveria "sossegar agora". Parte da discussão foi relatada na quarta-feira (6) em nota publicada pelo jornal O Globo.
Serra teria demonstrado descontentamento com declarações dadas por Pestana na época da convenção nacional tucana, em maio. O deputado foi um dos principais artífices na Câmara da condução do ex-senador Tasso Jereissatti à presidência do Instituto Teotônio Vilela, que faz estudos e pesquisas para o PSDB.
O ex-governador almejava o cargo, mas perdeu a disputa interna. Serra ficou com o comando do conselho político da legenda, colegiado de fachada, criado para acomodá-lo na cúpula da sigla.
Apesar de ligado a Aécio, Pestana era reconhecido no PSDB por simpatizar com Serra e costumava ser chamado nos bastidores de "o mais serrista dos mineiros". Parte da bancada de deputados federais que acompanhou a cena chegou a defender a elaboração de um manifesto em solidariedade a Pestana, ideia que foi descartada para não dar publicidade ao desentendimento.
A briga foi relatada ao senador Aécio Neves. Ele está em Belo Horizonte desde o dia 18 de junho, quando caiu de um cavalo e quebrou a clavícula e cinco costelas. O mineiro pediu discrição aos seus aliados.
Pestana não quis comentar o episódio. Sem tratar da discussão, o deputado elogiou o ex-governador paulista. "Tenho uma identificação enorme com o diagnóstico que ele faz do país. Sou economista como ele. Como professor, dava textos elaborados por Serra aos meus alunos", disse.
Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo
O deputado mineiro teria se surpreendido com a abordagem. "Você está doido, Serra?" respondeu, de acordo com os correligionários. No gabinete, além de deputados e senadores, estava o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que havia chegado no Congresso com Serra.
Serra teria afirmado que, se apresentasse "recortes" de reportagens em que foi alvo de comentários do mineiro, o deputado "ficaria constrangido". Pouco depois, Serra teria finalizado a discussão dizendo que o deputado deveria "sossegar agora". Parte da discussão foi relatada na quarta-feira (6) em nota publicada pelo jornal O Globo.
Serra teria demonstrado descontentamento com declarações dadas por Pestana na época da convenção nacional tucana, em maio. O deputado foi um dos principais artífices na Câmara da condução do ex-senador Tasso Jereissatti à presidência do Instituto Teotônio Vilela, que faz estudos e pesquisas para o PSDB.
O ex-governador almejava o cargo, mas perdeu a disputa interna. Serra ficou com o comando do conselho político da legenda, colegiado de fachada, criado para acomodá-lo na cúpula da sigla.
Apesar de ligado a Aécio, Pestana era reconhecido no PSDB por simpatizar com Serra e costumava ser chamado nos bastidores de "o mais serrista dos mineiros". Parte da bancada de deputados federais que acompanhou a cena chegou a defender a elaboração de um manifesto em solidariedade a Pestana, ideia que foi descartada para não dar publicidade ao desentendimento.
A briga foi relatada ao senador Aécio Neves. Ele está em Belo Horizonte desde o dia 18 de junho, quando caiu de um cavalo e quebrou a clavícula e cinco costelas. O mineiro pediu discrição aos seus aliados.
Pestana não quis comentar o episódio. Sem tratar da discussão, o deputado elogiou o ex-governador paulista. "Tenho uma identificação enorme com o diagnóstico que ele faz do país. Sou economista como ele. Como professor, dava textos elaborados por Serra aos meus alunos", disse.
Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo
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