Ao entrar agosto de 2011, GUERRILHEIROS VIRTU@IS não poderiam deixar de lembrar os 50º aniversário da Campanha da Legalidade.
A direita no Brasil viu frustada suas intenções de poder desde 1954, quando Getúlio Vargas, ao suicidar-se, revolta a nação, fazendo-os recuar e voltar aos quartéis;
Que dia é hoje? |
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Em 1961, devido à legislação eleitoral vigente, elege-se como presidente Janio Quadros, apoiado pela famigerada UDN e João Goulart do PTB como vice.
Em 25 de agosto renuncia e inicia-se crise política de deu origem à campanha da legalidade.
Gibanet nos trás aqui:
Do livro organizado por Jânio Quadros Neto e Eduardo Lobo Botelho Gualazzi: "Jânio Quadros: Memorial à Historia do Brasil"
-‘’Quando assumi a presidência, eu não sabia da verdadeira situação político-econômica do País. A minha renúncia era para ter sido uma articulação: nunca imaginei que ela seria de fato aceita e executada. Renunciei à minha candidatura à presidencia, em 1960. A renúncia não foi aceita. Voltei com mais fôlego e força. Meu ato de 25 de agosto de 1961 foi uma estratégia política que não deu certo, uma tentativa de governabilidade. Também foi o maior fracasso político da história republicana do país, o maior erro que cometi (...) Tudo foi muito bem planejado e organizado. Eu mandei João Goulart (N:vice-presidente) em missão oficial à China, no lugar mais longe possível. Assim,ele não estaria no Brasil para assumir ou fazer articulações políticas. Escrevi a carta da renúncia no dia 19 de agosto e entreguei ao ministro da Justica, Oscar Pedroso Horta,no dia 22. Eu acreditava que não haveria ninguém para assumir a presidência. Pensei que os militares,os governadores e,principalmente, o povo nunca aceitariam a minha renúncia e exigiriam que eu ficasse no poder. Jango era, na época, semelhante a Lula: completamente inaceitável para a elite. Achei que era impossével que ele assumisse, porque todos iriam implorar para que eu ficasse (...) Renunciei no dia do soldado porque quis senbilizar os militares e conseguir o apoio das Forças Armadas. Era para ter criado um certo clima político. Imaginei que, em primeiro lugar, o povo iria às ruas, seguido pelos militares. Os dois me chamariam de volta. Fiquei com a faixa presidencial até o dia 26. Achei que voltaria de Santos para Brasília na glória. Ao renunciar, pedi um voto de confianca à minha permanencia no poder. Isso é feito frequentemente pelos primeiros-ministros na Inglaterra.Fui reprovado. O País pagou um preço muito alto. Deu tudo errado’’.
O anúncio das Reformas de Base inflamou as tensões políticas que tomaram conta do Governo João Goulart.
Após a renúncia de Jânio Quadros, os militares tentaram vetar a chegada do vice-presidente João Goulart ao posto presidencial. Tendo sérias desconfianças sobre a trajetória política de Jango, alguns membros das Forças Armadas alegavam que a passagem do cargo colocava em risco a segurança nacional. De fato, vários grupos políticos conservadores associavam o então vice-presidente à ameaçadora hipótese de instalação do comunismo no Brasil.
Com isso, diversas autoridades militares ofereceram uma carta ao Congresso Nacional reivindicando a extensão do mandato de Ranieiri Mazzilli, presidente da Câmara que assumiu o poder enquanto Jango estava em viagem à China. Inicialmente, esses militares se manifestavam à realização de novas eleições para que a possibilidade de ascensão de Jango fosse completamente vetada. No entanto, outros políticos e militares, como o Marechal Lott, eram a favor do cumprimento das regras políticas. (continue lendo)
No Rio Grande do Sul, sob o comando de Leonel Brizola, inicia-se vigoroso movimento que levaria dezenas de milhares de pessoas às praças e as filas de alistamento nas fileirasm da Legalidade.
Brizola requisita os transmissores da rádio Gaúcha e os transfere para os 'porões do palácio' de onde comandaria a campanha.
Rádios de todo o Rio Grande do Sul começam a entrar em cadeia de transmissão e logo começou a se ouvir em todos os recantos o Hino da Legalidade:
GUERRILHEIROS VIRTU@IS sugerem a quem quiser conhecer melhor esta página heróica de nossa história que acompanhem o belo trabalho do Sul21, que está fazendo um especial sobre os 50 anos da campanha da legalidade.
Banner do PDT alusivo à campanha:
Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA
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