O programa Ciência sem Fronteiras, lançado essa semana pela presidenta Dilma Rousseff, será um incentivo para que os jovens brasileiros estudem mais e colocará o país num patamar internacional de pesquisa e inovação. A avaliação é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante [foto], que participou nesta quinta-feira (28/7) do programa de rádio Bom Dia Ministro.
“O programa Ciência sem Fronteiras busca dar condições para que o Brasil participe nas principais universidades do mundo, para que a gente acelere a condição de ter universidades de classe mundial, porque a produção científica em muitas áreas é internacional”, disse.
Na opinião de do ministro, “quanto mais se articula a rede de pesquisa, o Brasil participa de forma mais ativa e melhora a resposta de que se pode ter, no desenvolvimento da ciência, o desenvolvimento econômico e social do Brasil”. Aloizio Mercadante informou que agora o governo trabalha em parceria com instituições de ensino para ampliar a oferta de cursos de idiomas, como inglês, espanhol, mandarim e alemão.
Ainda segundo o ministro, o Ciência sem Fronteiras atuará em uma outra vertente para atrair jovens talentos “especialmente brasileiros, mas não só brasileiros” para o país. “São 1,2 mil jovens talentos que serão atraídos por esse programa. Nós queremos que eles venham pesquisar no Brasil, para que eles se insiram no Brasil e depois permaneçam no Brasil”, complementou.
O ministro informou que o site com mais informações sobre o programa e cronogramas entrará no ar na próxima semana.
“No dia 1º de agosto, nós estaremos colocando o Portal do CNPq e no Ministério de Ciência e Tecnologia, com todos os detalhes, como é que ele se inscreve, como é que ele encaminha, como é que são feitos os editais… Então, nós vamos divulgar detalhadamente essas informações, para que qualquer aluno, em qualquer lugar do Brasil, possa acessar e saber quais são as condições que ele tem que preencher.”
Tablets – Durante o programa, Aloizio Mercadante disse que o país mantém “entendimentos que estão muito avançados” para a instalação de uma fábrica de tablets, “que será o primeiro país do ocidente a ter essa indústria”.
Além disso – informou o ministro – o governo quer estender para toda cadeia de tecnologia da informação os mesmos incentivos concedidos para a fabricação dos equipamentos de tela sensível ao toque, os tablets. Desde maio, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre estes dispositivos caiu para 3% e a alíquota do PIS/Cofins foi zerada.
Monitoramento e prevenção a desastres - O ministro informou que o governo pretende lançar em 2012 um novo satélite que permitirá um monitoramento mais claro do desmatamento da Amazônia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O equipamento será desenvolvido em parceria com a China.
“Vamos aumentar muito o rigor para podermos controlar nossas florestas”, acrescentou.
Outra informação apresentada pelo ministro é que o governo está trabalhando na captação de profissionais para acelerar o trabalho de implantação do sistema de alerta a desastres naturais. Está prevista a contratação de 75 especialistas, por meio de concurso público, nas áreas de meteorologia e geologia. O objetivo do novo sistema é aprimorar a capacidade de prevenção, permitindo um intervalo entre 2 e 6 horas para a preparação de um alerta.
“Nós esperamos ter o sistema, já alguns projetos pilotos implantados, para o próximo verão, no final do ano.”
Fonte: Blog do Planalto
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