Israel começou a deportação dos 124 ativistas pró-palestinos, a maioria franceses, detidos desde sexta-feira (08/07) em prisões israelenses.
Meios de comunicação do país relataram que 38 deles estão sendo expulsos para Frankfurt em um voo da Lufthansa, enquanto Israel negocia com outras companhias aéreas - como EasyJet, Swissair e Alitalia - a deportação dos demais nas próximas 24 horas.
Meios de comunicação do país relataram que 38 deles estão sendo expulsos para Frankfurt em um voo da Lufthansa, enquanto Israel negocia com outras companhias aéreas - como EasyJet, Swissair e Alitalia - a deportação dos demais nas próximas 24 horas.
As companhias aéreas indicaram que terão problemas para transportar grandes grupos de ativistas, já que estão em alta temporada e a imensa maioria de seus voos estão cheios.
Os organizadores da campanha "Bem-vindos à Palestina" denunciaram neste domingo em comunicado que os ativistas foram "maltratados e submetidos a uma brutalidade desnecessária" e iniciaram uma greve de fome na prisão de Be'er Sheva (sul de Israel).
Entre 50 e 100 ativistas conseguiram passar pelo controle de passaportes no aeroporto e chegar à Cisjordânia, onde se uniram a protestos populares contra a ocupação israelense.
Organizações civis internacionais e palestinas haviam anunciado a chegada de mais de 600 ativistas que pretendiam declarar às autoridades migratórias israelenses sua intenção de "visitar a Palestina", o que habitualmente escondem para evitar que Israel negue sua entrada.
Israel impediu a chegada de muitos deles ao determinar às companhias aéreas que barrassem o embarque a cerca de 350 pessoas de diferentes nacionalidades, o que gerou protestos em vários aeroportos europeus.
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