Depois da Zara, mais seis marcas de roupas serão investigadas pelo Ministério Público do Trabalho por uso de mão de obra em condições semelhantes à escravidão em confecções na cidade de São Paulo.
Segundo reportagem publicada no portal UOL, a procuradora Fabíola Zani, que está responsável pelo caso, três oficinas foram encontradas com bolivianos em condições degradantes. No local, os trabalhadores faziam roupas para as marcas Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d'Água e Tyrol, além da própria Zara.
As empresas serão chamadas para prestar esclarecimentos, e se for comprovado o uso da mão de obra de forma irregular, as empresas poderão ser multadas, além de intimadas a assinar um termo de conduta para acabar com a prática.
Esta semana, a grife Zara foi notificada por utilizar mão de obra escrava de bolivianos nas confecções da marca. Neste caso, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo aplicou autos de infração trabalhistas à Zara que, somados, podem atingir R$ 1 milhão.
Do NE10
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