terça-feira, 23 de agosto de 2011

Garota de 12 anos admite orgias com colegas

Caso foi denunciado por mãe de adolescente de 12 anos em Campo Grande. Jovem fez exame de corpo de delito na tarde desta terça-feira (23).

Menina de 12 anos admitiu participar de encontros
em Campo Grande (Foto: Hélder Rafael/G1 MS)
A Polícia Civil investiga a existência de um grupo de até 20 adolescentes que se reúne para consumir drogas e álcool e praticar sexo após as aulas em uma casa no bairro Iraci Coelho, em Campo Grande. O caso foi denunciado pela mãe de uma adolescente de 12 anos que admitiu à família participar dos encontros.

Na tarde desta terça-feira (23) os pais levaram a filha ao Instituto Médico-Odontológico Legal para a realização de exames de corpo de delito. Mais cedo, conselheiros tutelares e investigadores foram à residência e intimaram um grupo de jovens que estava no local a prestar esclarecimentos. Uma porção de maconha foi encontrada em poder de um dos adolescentes, que foi apreendido.

A mãe, que é manicure, contou ao G1 que há algumas semanas começou a estranhar o comportamento da filha em casa, além de notar as frequentes ausências às aulas em uma escola pública que também fica no bairro. Ela disse que, antes de procurar a polícia, passou a investigar por conta própria o paradeiro da filha, e descobriu que os jovens promoviam "matança" de aulas às quintas e sextas-feiras.

"Eu fui até a casa e encontrei aquelas crianças bebendo vodca e ouvindo som alto, e perguntei pela minha filha. Ela estava na cozinha. Depois fui até um quarto onde tinha um garoto protegendo a porta. Lá dentro eu vi os jovens bebendo e fazendo sexo", afirma a mãe. "Vi umas cinco meninas com roupas íntimas, e dois meninos que mal tiveram tempo de vestir a bermuda", completa.

A filha da manicure admitiu que foi à casa por três vezes, mas nega ter sido forçada pelos outros adolescentes a frequentar ou a consumir bebida alcoólica, drogas e praticar sexo. Ela relatou ainda que o grupo autodenominava-se "Congresso do Bulimento". A mãe disse que chegou a entrar em contato com a proprietária da casa onde aconteciam os encontros de adolescentes. "Ela disse que não tinha como impedir que os amigos frequentassem a casa do filho dela", afirma a manicure.

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