Por DiAfonso
Sou meio lerdo para algumas coisas. Isso é bom e não me constrange. Bom, também, é saber que a demência - que me persegue - serve de aprendizagem. A dúvida desmascarada cede lugar à compreensão de como funcionam algumas "engrenagens".
Sou um lerdo.
Minha lerdeza, entretanto, pergunta: Onde foram parar os 387.581 votos [tirando os votos dos familiares, amigos e correligionários mais próximos] dados à deputada federal Ana Lúcia Arraes de Alencar [PSB-PE], depois que a nobre parlamentar [Ex-parlamentar, quero acreditar... Sou lerdo, já disse.] obteve considerável vitória para a vaga de ministra do TCU?
Os que votaram na mãe do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos [PSB-PE], terão jogado seus votos no lixo? Creio que sim. Quando o eleitor foi à urna, estava depositando sua confiança nas promessas de campanha da Dra. Ana Arraes [as tais promessas não revelaram o "desvio de rota" que daria no Tribunal de Contas da União... Que político seria besta em dizer que o objetivo da eleição seria um cargo vitalício?], mas o coitado do eleitor ficou a ver navios [para usar um clichê]...
Dirão que esse é o jogo da política... E o simples e mortal eleitor dirá que não tem poder para eleger ministros do TCU, ao não ser de forma "indireta", como o que se viu e se vê...
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Primeira entrevista de Ana Arraes:
Eleita a primeira mulher ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes (PSB), concedeu há pouco sua primeira entrevista à TV Câmara. Veja abaixo trechos:
A VITÓRIA
“Avaliamos a vitória como o resultado de um trabalho feito por muita gente. Pelo nosso partido, por todos os deputados, por amigos no Congresso, senadores, muita gente me ajudou. Fizemos uma grande corrente que foi positiva. Respeitaremos voto a voto de cada amigo que nos ajudou. Sou representante da Câmara dos Deputados (no TCU) e serei ministra com isso na cabeça”.
A CAMPANHA
“Foi uma campanha de muitos amigo. Não tive chapa branca. A gente tem história de luta, de presença na vida de muita gente. Alguns que hoje são jovens secretários foram meninos na minha casa. E vieram para contribuir com uma vitória que também é deles”.
A SENHORA ATROPELOU A CÂMARA?, pergunta de um repórter de rádio:
“Atropelar? Andei a pé, não de carro. Respeitei meus concorrentes. Fiz uma campanha no sentido de defende minha candidatura. Não maltratei ninguém. Fiz uma campanha limpa”.
ATUAÇÃO COMO MINISTRA DO TCU
“o papel fundamental de ser ministra do TCU é zelar pelo dinheiro púbico com finalidade de fazer justiça social para que as obras sejam importantes para vida do povo. Mas também agirei com a compreensão de julgar com zelo. O julgamento precipitado macula o capítulo da Constituição que diz: todos são inocentes até prova em contrário. É necessário ser imparcial. Tenho requisitos para julgar, mas também é preciso ouvir e buscar a justiça, porque ela não existe, a gente sempre busca por ela”.
Eleita a primeira mulher ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes (PSB), concedeu há pouco sua primeira entrevista à TV Câmara. Veja abaixo trechos:
A VITÓRIA
“Avaliamos a vitória como o resultado de um trabalho feito por muita gente. Pelo nosso partido, por todos os deputados, por amigos no Congresso, senadores, muita gente me ajudou. Fizemos uma grande corrente que foi positiva. Respeitaremos voto a voto de cada amigo que nos ajudou. Sou representante da Câmara dos Deputados (no TCU) e serei ministra com isso na cabeça”.
A CAMPANHA
“Foi uma campanha de muitos amigo. Não tive chapa branca. A gente tem história de luta, de presença na vida de muita gente. Alguns que hoje são jovens secretários foram meninos na minha casa. E vieram para contribuir com uma vitória que também é deles”.
A SENHORA ATROPELOU A CÂMARA?, pergunta de um repórter de rádio:
“Atropelar? Andei a pé, não de carro. Respeitei meus concorrentes. Fiz uma campanha no sentido de defende minha candidatura. Não maltratei ninguém. Fiz uma campanha limpa”.
ATUAÇÃO COMO MINISTRA DO TCU
“o papel fundamental de ser ministra do TCU é zelar pelo dinheiro púbico com finalidade de fazer justiça social para que as obras sejam importantes para vida do povo. Mas também agirei com a compreensão de julgar com zelo. O julgamento precipitado macula o capítulo da Constituição que diz: todos são inocentes até prova em contrário. É necessário ser imparcial. Tenho requisitos para julgar, mas também é preciso ouvir e buscar a justiça, porque ela não existe, a gente sempre busca por ela”.
Pinga-Fogo [Jornal do Commercio]
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