Por Roberta Farias* - Ceará Agora
Dezenas de policiais militares do Batalhão de Choque do Governo do Ceará impediram o acesso de professores e estudantes da rede estadual de ensino e apoiadores. A categoria está paralisada desde o dia 5 de agosto e pede uma reunião com o governador Cid Gomes para negociar.
Os deputados que tentavam se pronunciar na tribuna eram interrompidos por gritos de protesto dos manifestantes, que lotaram galerias e corredores do Parlamento estadual. O presidente Tin Gomes precisou suspender por 30 minutos a sessão para acalmar os ânimos e retomar os trabalhos. Mesmo com o pedido de alguns parlamentares para a retirada dos policiais, o grupo de militares recebeu reforço e ficou ainda mais denso.
O presidente do Sindicato Apeoc, Anízio Melo, informa que a caminhada se destina a pressionar o presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio, a interceder pela classe junto ao Governo do Estado. Entre as principais reivindicações, os professores pedem o cumprimento da lei do piso salarial. *Colaborou Márcio Dornelles
Leia ainda a pérola do governador Cid Gomes: Professor deve trabalhar por amor, não por dinheiro
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