Geraldão, de Glauco |
- Para tudo meu pai tinha um desenho para mostrar, sempre com muito humor - lembrou Pojucan. - Ele falava que eu era o Geraldinho, mas dizia o mesmo para meu irmão Raoni. Acho que Raoni era mesmo mais parecido com Geraldinho - disse o jovem artista, cujo irmão também foi morto a tiros com o pai na casa em que moravam em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.
Muitos premiados prestaram homenagem a Glauco. Laerte foi o que mais falou do amigo e não escondeu a alegria em ganhar um Geraldão tridimensional por ter sido vencedor na categoria tira nacional, com "Piratas do Tietê".
- Fico muito emocionado em receber esse Geraldão. Toda a memória de Glauco é carregada de significados. Era um sujeito multivalente. Ele é o polvo humano, cheio de braços e pernas, mas com uma cabeça só - disse Laerte, emocionado.
Laerte voltou ao palco para receber o prêmio em nome do amigo Angeli, que venceu na categoria melhor chargista.
- Fazendo jus a fama, ele está trabalhando desesperadamente para fazer a próxima charge - contou Laerte, fazendo referência ao documentário "Angeli 24 horas", de Beth Formaggini, exibido antes do início da premiação.
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