sábado, 3 de setembro de 2011

'Quem não paga dízimo rouba Deus', diz ex-apresentadora e hoje fiel da Universal

Inovação: Hoje em dia algumas igrejas já recebem o dízimo no cartão de crédito

Nos anos 1980, Mara Maravilha era dançarina, cantora, apresentadora de programa infantil de TV e foi até capa da revista Playboy

Mas há 15 anos, Mara se tornou fiel da Universal. Hoje, ela canta músicas gospel e tem uma loja de produtos evangélicos em São Paulo.

Ela defende fervorosamente o dízimo, a política de doar 10% dos ganhos à igreja. "Quando o homem não dá o dízimo para a casa de Deus, ele está roubando a Deus", afirma. 

"Chegamos na igreja e damos 10%, agora se o pastor vai fazer certo ou errado, isso não cabe mais a mim", diz.

Apesar da estrutura empresarial, ninguém sabe quanto fatura a Universal, já que a Igreja é isenta de impostos e não tem que abrir suas contas.

Expansão da Igreja Universal

Muitos temem que negócios estejam substituindo questões mais importantes relacionadas à fé.

A Igreja Universal do Reino de Deus é considerada um dos melhores exemplos de uma religião com mentalidade empresarial.

A igreja diz estar estabelecida em 110 países, alcance não conseguido por nenhuma empresa multinacional brasileira.

Mas apesar de as práticas empresariais estarem disseminadas na Universal, muitos fiéis temem que os negócios estejam tomando o lugar de questões mais importantes e reclamam que são vistos cada vez mais apenas como consumidores.

Para a construção de seu megatemplo em São Paulo, orçado em mais de R$ 350 milhões, a Igreja está pedindo doações aos seus fiéis, em troca da inscrição de seus nomes em uma das 640 colunas do templo.

Reportagem em vídeo no Pragmatismo Político.

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