O tradicional The Wall Street Journal montou uma fraude para inflar sua circulação (exemplares vendidos), segundo reportagem do diário inglês The Guardian.
De acordo com documentos, o diário estadunidense teria comprado seus próprios jornais para movimentar as cifras de circulação, com o objetivo de cobrar mais dos anunciantes. O jornal enviava dinheiro à firma Executive Learning Partnership (ELP), com sede na Holanda, para que ela comprasse milhares de exemplares diariamente a preços rebaixados.
O escândalo provocou a renúncia do editor do The Wall Street Journal para a Europa Andrew Langhoff, um dos mais antigos executivos europeus do império midiático do magnata Rupert Murdoch. [a notícia vem do Portal Terra]
No Brasil, governadores do PSDB e do DEM inflam a circulação de jornais e revistas com dinheiro público.
Encalhe da revista Veja em abril de 2010 |
Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) comprou, sem licitação, milhares de assinaturas dos jornais "Folha de São Paulo" e "O Estado de Sâo Paulo", além da Revista Veja [confira aqui].
Além do pagamento de R$ 9 milhões pelas assinaturas com dinheiro público, isto segura a decadência na circulação aferida pelo IVC (Instituto de Verificação de Circulação), evitando a queda no preço da propaganda nas páginas dos jornais e revistas.
Em retribuição ao governador, o que se observa é um noticiário extremamente favorável ao governo tucano, e a perseguição sistemática aos adversários políticos do governador.
O ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF) também fez o mesmo: assinou em massa a Revista Veja e o Correio Braziliense. [Confira aqui]
No caso da Revista Veja, poucas semanas depois ganhou uma grande entrevista simpática nas páginas mais destacadas da revista, funcionando como verdadeira propaganda governamental.
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