terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lixo hospitalar: Eduardo Campos parte para cima do governo dos EUA

Eduardo vai acionar governo americano sobre caso do lixo hospitalar


Reunião na sede do governo para discutir o caso do lixo hospitalar contou com participação de diversas autoridades estaduais e municipais
Fotos: Vanessa Silva/NE10

Pernambuco vai entrar com uma representação, através do Ministério das Relações Exteriores, para notificar e exigir uma explicação dos EUA sobre a exportação de lixo hospitalar para uma empresa localizada no interior do Estado. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Campos, ao final de reunião ocorrida na tarde desta terça-feira (18), no Palácio Campo das Princesas, no Recife.

"São 22 mil empresários no polo de confecção que não podem ser prejudicados por apenas um", disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

A reunião, que avaliava o impacto econômico que o lixo hospitalar trouxe para o Estado, foi presidida pelo Chefe da Casa Civil de Pernambuco, Tadeu Alencar, e contou as participações de Wilson Damázio (secretário de Defesa Social do Estado); representantes da Polícia Federal, Receita Federal e Vigilâncias Sanitárias; além dos prefeitos e vices de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.

No encontro, também ficou acertada a criação de uma comissão especial - com representantes do governo, lojistas e vigilância Sanitária - para gerenciar o momento pelo qual passa o pólo têxtil pernambucano. A primeira reunião do grupo será na sexta-feira, no Palácio.

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No local, também houve algumas manifestações: pessoas preocupadas com uma repercussão negativa do assunto e ligadas à Câmara dos Dirigentes e Lojistas de Caruaru (CDL) vestiram camisas com a frase "Eu uso produtos do Pólo Têxtil. Confecção é coisa séria, não é lixo". Uma dessas camisas foi entregue ao governador Eduardo Campos, que vestiu em sinal de apoio à campanha.

ENTENDA O CASO - Na semana passada, a Receita Federal apreendeu dois contêineres com 46 toneladas de lixo hospitalar, que era identificado como "tecido de algodão com defeito". Em um deles havia também seringas, catéteres e luvas usadas. A carga veio do Porto de Charleston, na Carolina do Sul (EUA), para uma empresa de Santa Cruz do Capibaribe. A partir de agora, de acordo com Eduardo Campos, todo material importado identificado como tecido passará por rigorosa fiscalização.

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