Era uma vez um governo que com menos de um ano de vida dá sinais de morto. Enterrado num lamaçal de escândalos. Começou com um superministro de uma poderosa Casa Civil enrolado no mal explicado crescimento de seu patrimônio pessoal. Logo depois, veio o comandante da pasta que concentra as grandes obras de infraestrutura do país, as viárias, apontado como figura central de um esquema de superfaturamento e pagamento de propina que resultaram no desmonte total do comando da pasta. Renasce a crise. Agora plantada na Agricultura. A fórmula era a mesma do escândalo anterior: desvio de recursos públicos e pagamento de propina para silenciar quem ousa adubar as denúncias.
De repente, explode uma operação que coloca atrás das grades dezenas de funcionários que, ao invés de se encarregarem de gerir o Turismo, dedicavam-se a desviar a rota dos recursos públicos sob a rubrica "emenda parlamentar". Quando parecia demais, acharam pouco. E ainda no Turismo, o governo é presenteado com o chefe da pasta pagando despesas pessoais com recursos públicos. Não para por ai. O comandante do Esporte chutou a gol e fez contra. No segundo tempo recoloca o governo em campo numa nova partida de escândalos de desvio de recursos do povo. Agora, em convênios fraudulentos. Como terminará essa história? Provavelmente com demissões dos envolvidos, no mínimo. Tira o foco das denúncias, sem estancar a farra. E tudo continua até o próximo escândalo começar e terminar do mesmo jeito.
Jornal do Commercio - edição impressa
3 comentários:
E aí, o que essa senhora propõe quando o que sempre existiu é trazido à luz sendo objeto de medidas? Dar um golpe de Estado ou aguardar as próximas eleições? Se assim for que haja como militante política que é e não como suposta jornalista.
E o caso do mensalão do Alkimin, caso ALESP? Essa vigarista se cala?
E o caso da ALEPA? Ela se cala?
Ela se cala em todos as mutretas do PSDB!
Mais uma, dos muitos lacaios do PIG!
Pois é, caro Luiz Cezar;
A jornalista Ana Lúcia já andou fazendo das suas por aqui, sobretudo, quando se comportou como "animadora de torcida" pró-serra.
Ela não se recorda [e isso é não nada bom para quem se diz jornalista] dos muitos casos de corrupção na era FHC em que o Brindeiro engavetava os pedidos de investigação.
Obrigado pelo comentário e grande abraço!
ps. Estou preprando uma réplica para "Era uma vez..." rsrs
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