terça-feira, 15 de novembro de 2011

Polícia apura desaparecimento de bebê do Hospital Barão de Lucena

O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira (14) e foi relatado à imprensa por uma paciente que se comunicou com os jornalistas por telefone e jogando bilhetes pela janela

Bilhete com informações jogado por paciente de um dos leitos do Hospital Barão de Lucena.

Foto: Alexandre Severo/JC Imagem


A polícia investiga o desaparecimento de um recém-nascido das dependências do Hospital Barão de Lucena, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira (14) e foi relatado à imprensa por uma paciente que se comunicou com os jornalistas por telefone e jogando bilhetes pela janela. A informante não quis ter o nome divulgado. A suspeita é de que a criança foi sequestrada por uma mulher que ofereceu ajuda à mãe do bebê, Claudene Maria Fagundes.

A paciente que passou informações aos jornalistas contou que a acusada chegou à maternidade procurando por pacientes desacompanhadas e conheceu Claudene, que deu à luz um menino nesta segunda (14), às 7h. A suspeita passou, então, a ajudar Claudene. Ambas conversavam e a genitora foi convencida a ir tomar banho e deixar o bebê com a acompanhante. Quando Cleudene saiu do banheiro, não encontrou a mulher nem o recém-nascido. Segundo testemunhas, a acusada - que tem cabelos loiros, é alta e usava um vestido azul -, fugiu com o bebê em um táxi.

Desesperada, a mãe informou os funcionários da unidade de saúde e a polícia foi acionada. O Grupo de Operações Especiais (GOE) e a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) estão responsáveis pelo caso. Ainda de acordo com a paciente que passou informações aos jornais, Claudene mora no Cabo de Santo Agostinho e a gravidez foi de risco. Ela está internada no leito 506 do quinto andar.

Até às 22h30, a polícia colhia depoimentos e não falou com a imprensa. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde se limitou a dizer que um vigilante pediu para que a acusada se retirasse do hospital, mas ela justificou que era acompanhante e, de acordo com testemunhas, tinha um crachá.

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