Recém-nascido foi levado da unidade de saúde na noite de segunda-feira (14)
Delegado Cláudio Castro sai da casa onde o bebê foi localizadoFoto: Clemilsom Campos/JC Imagem |
Foram localizados no início da tarde desta terça-feira (15) o bebê sequestrado do Hospital Barão de Lucena, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, na segunda (14) e a acusada pelo crime.
Policiais do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) localizaram a suspeita na Rua Xavier Sobrinho, no Prado, após denúncia anônima feita pelo 190. Ela foi identificada como Maria Helena Ferreira, 37 anos, e seguiu para o Grupo de Operações Especiais (GOE). Durante a prisão, o policial José Edson Batista perguntou para Maria Helena se a criança que estava com ela era seu filho. Ela respondeu que sim, mas confessou estar mentindo quando o policial indagou pelos documentos do bebê.
O recém-nascido seguiu para a UTI Neonatal do Barão de Lucena. Por volta das 14h, uma técnica de enfermagem apareceu na janela e informou que a criança foi reconhecida pela genitora, tomou banho e será examinada. Pouco tempo depois, os policiais prenderam a acusada dentro da casa onde morava e encaminhada à sede do Grupo de Operações Especiais (GOE).
Em depoimento e ao falar com a imprensa, Maria Helena afirmou que não sequestrou o bebê, mas que retirou o menino do Barão de Lucena com a autorização da mãe do recém-nascido. Segundo contou, a mãe da criança não tinha condições de criar a o bebê e ameaçou jogar o menino pela janela caso a acusada não aceitasse levá-lo. A delegada Kelly Luna, da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), irá investigar o possível envolvimento dos pais do bebê supostamente sequestrado, já que foram constatadas algumas divergências no depoimento deles. Maria Helena foi autuada por subtração de incapaz, crime afiançável. O valor da fiança, entretanto, ainda não foi definido.
A acusada ainda contou que conheceu a mãe do recém-nascido no Barão de Lucena. "Eu estava grávida, mas perdi meu bebê quando estava com quatro meses de gravidez. Durante uma das consultas no Barão, conheci a mãe do menino. Ela me disse que não tinha como criar o filho e me ofereceu", completou Maria Helena, que tem dois filhos.
A acusada ainda contou que conheceu a mãe do recém-nascido no Barão de Lucena. "Eu estava grávida, mas perdi meu bebê quando estava com quatro meses de gravidez. Durante uma das consultas no Barão, conheci a mãe do menino. Ela me disse que não tinha como criar o filho e me ofereceu", completou Maria Helena, que tem dois filhos.
Segundo informações, a residência onde Maria Helena foi localizada com o bebê pertence a outra mulher, mas a acusada mora lá há mais de cinco anos. A dona da casa onde a acusada morava disse que há algumas semanas ela vinha afirmando que estava grávida e que iria até o Hospital Barão de Lucena para ter o bebê.
ENTENDA O CASO - De acordo com pacientes da unidade de saúde, a mãe do bebê, Claudene Maria Fagundes, está em choque. Eles contaram o caso à imprensa ainda na noite de segunda (14) por telefone e bilhetes jogados pela janela da enfermaria, enquanto a polícia colhia depoimentos.
Claudene mora no Cabo de Santo Agostinho e estava desacompanhada. Após uma gravidez de alto risco, ela fez uma cirurgia cesariana às 7h e, desde então, está internada no leito 506 do quinto andar. A suspeita se ofereceu para ajudar a mãe e fugiu com a criança quando a genitora estava tomando banho.
Claudene mora no Cabo de Santo Agostinho e estava desacompanhada. Após uma gravidez de alto risco, ela fez uma cirurgia cesariana às 7h e, desde então, está internada no leito 506 do quinto andar. A suspeita se ofereceu para ajudar a mãe e fugiu com a criança quando a genitora estava tomando banho.
No início da manhã desta terça (15), a polícia divulgou uma imagem da câmera de segurança do hospital na qual a suspeita aparece.
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