Metade nos EUA apoiaria ação militar contra o Irã, mostra pesquisa
Se Israel atacar o Irã, 46% considera que os EUA deveriam apoiar seu aliado
Uma pesquisa elaborada pela Universidade de Quinnipiac, nos Estados Unidos, aponta que 50% dos norte-americanos apoiariam um ataque militar contra o Irã se não funcionarem as sanções impostas ao país por seu programa nuclear, enquanto 38% se mostraram contrários a essa possibilidade.
Além disso, 88% dos consultados acreditam que o programa nuclear do Irã é uma ameaça "grave" ou "muito grave" para a segurança dos EUA, segundo a pesquisa, que foi realizada entre os dias 14 e 20 de novembro, com entrevistas a 2.522 pessoas e uma margem de erro de 1,9 pontos percentuais.
Se Israel atacar o Irã, 46% dos entrevistados consideram que os EUA deveriam apoiar seu aliado, enquanto 44% defendem a neutralidade e 6% pensam que seria preciso se opor a essa ação. "Os norte-americanos estão muito preocupados pelo desenvolvimento do programa nuclear do Irã e não acreditam que a atual política de sanções econômicas seja efetiva", afirmou Peter Brown, diretor assistente do Instituto de Pesquisas da Universidade de Quinnipiac.
Na segunda-feira passada, o governo dos EUA aumentou a pressão contra o sistema bancário do Irã ao declarar o país "jurisdição de preocupação prioritária por lavagem de dinheiro", e anunciou novas sanções contra os setores nuclear e petroquímico. A tese norte-americana que o programa nuclear do Irã tem alvos militares encobertos, rejeitada por Teerã, foi respaldada pelo relatório apresentado este mês pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
Reino Unido e Canadá também anunciaram na segunda-feira novas sanções financeiras contra o Irã, e a União Europeia prepara outras, enquanto a Rússia considera que estas medidas não são legais e complicam qualquer esforço para entabular conversas com Teerã em matéria nuclear.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou hoje em um ato público em Teerã que seu país já dispõe de tecnologia nuclear, que "não retrocederá" na pesquisa e que o objetivo é o uso exclusivamente civil dessa energia.
Além disso, 88% dos consultados acreditam que o programa nuclear do Irã é uma ameaça "grave" ou "muito grave" para a segurança dos EUA, segundo a pesquisa, que foi realizada entre os dias 14 e 20 de novembro, com entrevistas a 2.522 pessoas e uma margem de erro de 1,9 pontos percentuais.
Se Israel atacar o Irã, 46% dos entrevistados consideram que os EUA deveriam apoiar seu aliado, enquanto 44% defendem a neutralidade e 6% pensam que seria preciso se opor a essa ação. "Os norte-americanos estão muito preocupados pelo desenvolvimento do programa nuclear do Irã e não acreditam que a atual política de sanções econômicas seja efetiva", afirmou Peter Brown, diretor assistente do Instituto de Pesquisas da Universidade de Quinnipiac.
Na segunda-feira passada, o governo dos EUA aumentou a pressão contra o sistema bancário do Irã ao declarar o país "jurisdição de preocupação prioritária por lavagem de dinheiro", e anunciou novas sanções contra os setores nuclear e petroquímico. A tese norte-americana que o programa nuclear do Irã tem alvos militares encobertos, rejeitada por Teerã, foi respaldada pelo relatório apresentado este mês pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
Reino Unido e Canadá também anunciaram na segunda-feira novas sanções financeiras contra o Irã, e a União Europeia prepara outras, enquanto a Rússia considera que estas medidas não são legais e complicam qualquer esforço para entabular conversas com Teerã em matéria nuclear.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou hoje em um ato público em Teerã que seu país já dispõe de tecnologia nuclear, que "não retrocederá" na pesquisa e que o objetivo é o uso exclusivamente civil dessa energia.
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