Por DiAfonso
Segundo a norma padrão da Língua Portuguesa, a concordância verbal se dá a partir da relação entre verbo e núcleo do sujeito. Cria-se, assim, um vínculo entre eles, considerando as variações de número e pessoa. Não se pode deixar de perceber, na concordância, a ativação de um mecanismo coesivo em que elementos linguísticos se inter-relacionam.
Segundo a norma padrão da Língua Portuguesa, a concordância verbal se dá a partir da relação entre verbo e núcleo do sujeito. Cria-se, assim, um vínculo entre eles, considerando as variações de número e pessoa. Não se pode deixar de perceber, na concordância, a ativação de um mecanismo coesivo em que elementos linguísticos se inter-relacionam.
Na edição do Jornal Nacional de ontem [14/12/2011], William Bonner fez uso de uma construção no mínimo "estranha" para quem faz parte de uma casta midiático-corporativa que repudia e tripudia de variantes não padrão, como a querer desqualificá-las.
Teria Bonner[vídeo abaixo] cometido um erro de concordância verbal? Ou o referente eleito por ele teria sido "relação"? Neste último caso, pareceu-me que o apresentador optou pela construção de uma coerência duvidosa. Afinal de contas, de acordo com o contexto, a "relação" não "é distribuída", mas "as riquezas produzidas"... Vejam o vídeo e tirem suas conclusões:
Nota do editor-geral: a intenção da postagem é meramente pedagógica, tendo em vista a discussão sobre norma padrão da Língua Portuguesa [nos gêneros textuais jornalísticos] em contraponto às demais variantes linguísticas, sempre relegadas ao universo do "erro" e do "analfabetismo".
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