A imagem do ex-presidente Richard Nixon está preste a ser modificada pelo veterano correspondente da Casa Branca, Dom Fulsom. Um livro será lançado por ele em janeiro nos Estados Unidos, onde afirma que Nixon mantinha uma relação homossexual com o banqueiro Charkes "Bebe" Rebozo, que supostamente era ligado à máfia.
As informações contidas na edição digital do jornal "Huffington Post" na última terça-feira, diz que o livro "Nixon's Darkest Secrets: The Inside Story of America's Most Troubled President" revela o suposto envolvimento turbulento que o 37º líder americano tinha com seu amigo de origem cubana.
De acordo com a publicação, desde que presenciou um assessor de Lyndon Johnson, seu antecessor na Casa Branca, mantedo relações com um marinheiro, Nixon o chamou de "doente" e disse que pessoas deste tipo não poderiam ocupar cargos de confiança, passando a ser conhecido com uma pessoa homofóbica.
Durante os anos de 1969 e 1974, em que governou o país, a amizade de Nixon com Rebozo era bastante conhecida. Segundo informações do FBI, o banqueiro era muito próximo de dois dos maiores gângsteres da década de 60, Santo Trafficante e Alfred "Big Al" Polizzi, e mesmo assim o presidente não deixava de frequentar a casa de Rebozo em Key Biscayne, na Flórida, tanto com sua esposa como sozinho.
Todo o livro foi escrito através de relatórios oficiais, fontes diretas da Casa Branca e ex-congressistas, segundo Fulsom. Um ex-repórter da revista "Time" contou em depoimento ao autor, que viu o presidente segurando a mão do banqueiro durante um jantar em Washington.
Além de apontá-lo como gay, o livro reforça a ideia de que Nixon maltratava a própria esposa e que tinha problemas com a bebida, chegando a dar liberdade para que seus assessores mais próximos o tratassem como "nosso bêbado".
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