O chanceler argentino, Héctor Timerman, disse aos membros do Mercosul que a bandeira das Malvinas é "ilegal"
Os presidentes dos países-membros do Mercosul, reunidos nesta terça-feira (20/12) na cúpula do bloco em Montevidéu, aprovaram uma resolução que proíbe a entrada de barcos com bandeiras das Ilhas Malvinas nos portos de cada nação.
A resolução foi acertada pelos chanceleres das nações do bloco durante as reuniões preparatórias para a 42ª Cúpula do Mercosul, que começou nesta segunda na capital uruguaia e se encerra nesta tarde.
Na semana passada, o Uruguai proibiu a entrada de barcos do arquipélago - atualmente sob controle britânico e cuja soberania é reivindicada pela Argentina - no porto de Montevidéu, o que fez a Grã-Bretanha chamar o embaixador no país para consultas.
O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, assegurou que a "decisão política está tomada" e só restam "aspectos jurídicos relevantes que dão substância à forma como se instrumenta".
O presidente uruguaio, José Mujica, argumentou na ocasião da proibição que a ordem de impedimento cumpria com um trato feito no ano passado pela Unasul (União Nações Sul-Americanos).
O chanceler argentino, Héctor Timerman, agradeceu ontem ao governo do Uruguai pela proibição e disse aos membros do Mercosul que a bandeira das Malvinas é "ilegal".
"O governo argentino agradece ao Uruguai pela posição que tomou, [o país] cumpriu com sua palavra", disse o chanceler argentino.
2 comentários:
atitude corretissima. pena que demorou tanto para ser tomada. eles q vivem propondo boicotes e embargos pra lá e pra cá, bem merecem esta resolução. O bloco se fortalece.
Vamos ver se o Bloco resiste a possíveis pressóes...
Abs!
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