domingo, 1 de janeiro de 2012

2012 de Dilma e do PT

Algum tempo atrás, antes do PT chegar à Presidência da República, estávamos todos na expectativa do nascer de um novo ano que nos colocasse próximos de ter também um novo governo.


Vínhamos daquele trinômio que é tido como símbolo da administração temerária: Fernando, Henrique e Cardoso.

Hoje a situação é diversa. Depois de termos um metalúrgico para consertar as estruturas da administração pública brasileira que ameaçava ruir, chegamos ao momento de uma mulher assumir o comando do país.

O desafio para Dilma era dúplice: manter a política e assegurar os avanços do governo Lula, além de superar dogmas que foram secularizados como verdades.

No decorrer de 2011, tanta coisa aconteceu.

Problemas no mundo todo.

O leme continua firme na mão de Dilma.

Muito se fala em educação em todo o país.

As diretrizes do plano de governo elaboradas para a campanha à Presidência vão sendo implantadas uma após outra.

O número de vagas cresce e a qualidade do ensino vem melhorando. Qualidade não é coisa que se obtem rapidamente e demanda tempo e investimentos.

Quando ocorre o alinhamento de políticas públicas entre União, Estado e Município, esse tempo pode ser abreviado.

Há sinais claros de que isso já se manifesta em alguns entes federativos.

Durante muitas décadas o setor produtivo reclamou da logística.

Faltavam estradas, portos e aeroportos. Rodovias estão sendo recuperadas, ampliadas e construídas.

Portos foram modernizados e aeroportos estão sendo remodelados, ampliados e aumentada a sua capacidade.

Tudo isso pode ser importante, porém o essencial é que a melhoria da qualidade de vida das pessoas está sendo assegurada.

Com a modernização das cidades que devem ajustar o seu modelo de desenvolvimento em sintonia com a sustentabilidade ambiental, com o campo superando as dicotomias entre conceitos de produção e preservação.


O país está se revendo, se conhecendo mais. Prova disso é o turismo que antes significava viagem ao exterior ou mesmo a determinados produtos nacionais específicos.

Com Dilma, o turismo doméstico é a oportunidade de o brasileiro contribuir para a geração de novos empregos, levar o desenvolvimento e promover a interação cultural.

Em todo o país equipamentos esportivos estão sendo construídos, melhorados e ampliados para que a população possa ter acesso a estes, programas e projetos destinados à formação do atleta-cidadão espalham-se pelo vasto território nacional.

Poucos destes jovens terão a chance de estar na Copa de 2014 ou na Olimpíada, mas terão como prêmio a formação para o esporte, para a cidadania e uma qualidade de vida melhor.

Há tanta coisa para se colocar nessa balança do governo Dilma em 2011.

Tão favorável que os adversários não ousam dizer, como Lula, de chamar Dilma do PT.

O saldo é tão favorável que as famosas pesquisas – nem sempre confiáveis – e seus institutos apontam índices de aprovação nem ousam cogitar que o prestígio do governo petista de Dilma cause repercussão nas eleições municipais, procuram isolar o sucesso do governo federal de um provável governo municipal.

Vamos ter de mostrar que o sucesso do governo Dilma do PT em 2011, assim como será em 2012, são marcas pontuais dos gestores públicos eleitos pelo Partido dos Trabalhadores.

Mais vereadores, mais prefeitos em 2012 para em 2014 ampliarmos a base de apoio para mais um mandato presidencial petistas.

Hilda Suzana Veiga Settineri [editora do Terra Brasilis]

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