quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A EDUCAÇÃO E O PT

Aproveitando do clássico bordão tão decantado no futebol: torcedor não tem memória.

Será? E isso teria validade também para a educação? Não creio.

Desde que o PT se fez governo pela vontade soberana do voto a educação passa por um processo de continuo aprimoramento.

Tem problemas? Muitos.

Se estivesse uma maravilha a ação de governo seria tipicamente de manutenção e esse não é o fato.

Os governos petistas vêm desde o primeiro instante investindo diretamente ou através de convênios repassando recursos aos Estados e Municípios para executarem projetos e programas educacionais, evitando-se a duplicidade de esforço do erário público.

Além disso, qualquer interessado poderá ver quantas e onde eram as escolas técnicas e comparar com as atuais e aquelas que ainda estão para serem implantadas.

O mesmo está ocorrendo em função das universidades e o número de vagas ofertadas, a inclusão social e fontes de financiamento acessível aos brasileiros. Cada dia surgem problemas.

O marco da gestão do Ministro Haddad na educação brasileira, sem dúvida, além de todos esses e outros avanços, foi não ter colocado os problemas sob o tapete.

Sem grandes estardalhaços foram sendo demolidos, superados e restaram ainda muitos para que o novo Ministro Mercadante.


A situação da educação brasileira viveu um processo de estagnação nos governos anteriores, onde basicamente se destinava menos recursos, não se preocupação com a igualitarização do direito ao acesso e com o resgate das dívidas históricas.

Educação é um processo longo. Não se resolve em um governo e já se colhe imediatamente os frutos.

Muitos dirão que São Paulo ganhou o Brasil perdeu. Não é assim.

Quando São Paulo ganha todo o país também sai beneficiado.

Até porque, a decisão petista dos demais possíveis pré-candidatos de juntarem-se para apoiar esse “fato novo” na política paulistana deve servir de exemplo para os tradicionais adesistas que sob qualquer pretexto deixam de querer disputar um pleito para buscarem as coligações.

Tenho sentido que o exemplo de Haddad na educação e do PT da capital paulista deu seu recado.

Ainda que, aqui ou ali, persistam alguns adesistas é certo que o PT educadamente vai se fortalecendo naquilo que é a marca de sua identidade enquanto partido.



Tenho certeza que pesquisa não ganha eleição porque poste não vota.

Para aqueles que não têm memória basta ver as últimas eleições que onde os “cavalos ....” disparados nas ditas pesquisas foram lentamente perdendo a força e terminaram acumulando mais derrotas.

A sensibilidade do brasileiro para os tantos embustes que se arquitetam sob as mais variadas formas tem demonstrado que o investimento na informação aos poucos vai minando a crença de que dinheiro, canal de comunicação ou suposto sucesso empresarial pode decidir uma eleição, mantendo a elite com seus interesses no poder.

Haddad, obrigado. Boa sorte, São Paulo.

Hilda Suzana Veiga Settineri

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