Depois de Demóstenes Torres (DEM-GO), agora é o presidente nacional de seu partido, Agripino Maia, que pode ter problemas; seu nome é mencionado em depoimento de empresário sobre esquema de corrupção na inspeção veicular do Rio Grande do Norte: teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro para campanha
O presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), assumiu a
liderança do partido no Senado nesta semana, depois da renúncia de
Demóstenes Torres (GO) da posição. Mas, assim como Demóstenes, que abriu
mão de liderar o partido depois que suas relações com o bicheiro
Carlinhos Cachoeira foram expostas, Agripino também pode ficar sem clima
para representar a legenda no Congresso Nacional. Em termo de
interrogatório publicado na última quarta-feira por um blog de Natal (www.blogdoprimo.com.br),
o senador é mencionado por um empresário como beneficiário de uma
doação de R$ 1 milhão em dinheiro vivo para sua campanha de 2010. O
repasse o ligaria ao esquema desbaratado pela Operação Sinal Fechado no
Rio Grande do Norte.
O depoimento, prestado pelo empresário José Gilmar de Carvalho Lopes aos promotores de Justiça Eudo Rodrigues Leite e Rodrigo Martins da Câmara, faz parte de uma apuração sobre “supostas irregularidades em contratos e convênios do Detran/RN, especialmente acerca de inspeção veicular”. José Gilmar de Carvalho Lopes se apresenta como sócio da empresa Montana – é conhecido como “Gilmar da Montana” – e diz que o empresário e lobidta George Olímpio distribuiu um percentual de 40% de sua parte nos futuros lucros do consórcio INSPAR, contratado para realizar a inspeção veicular no Rio Grande do Norte, para os ex-governadores do estado Iberê Paiva Ferreira de Souza e Wilma Maria de Faria.
A doação de R$ 1 milhão em dinheiro de George Olímpio para Agripino Maia e a Carlos Augusto Rosado (marido da governadora Rosalba Ciarlini) surge, no depoimento, como contraponto para as doações que o mesmo Olímpio teria feito a Iberê Paiva e Wilma Faria – uma espécie de garantia para, no caso de o esquema dar errado, os opositores do governo não se manifestarem. De acordo com José Gilmar de Carvalho Lopes, o valor de R$ 1 milhão “foi acertado no sótão do apartamento de José Agripino em Morro Branco”.
A quantia não foi declarada pelo senador na prestação de conta de sua campanha – pelo menos como sendo proveniente de George Olímpio. O empresário José Gilmar de Carvalho Lopes não apresenta provas sobre o que diz, portanto não se pode, ainda, julgar Agripino Maia ou cravar sua participação no esquema. Mas, num DEM já enrolado com o envolvimento de seu grande expoente com um bicheiro, Agripino podia passar sem essa.
6 comentários:
Meu caro, o empresário que disse ter feito acusações contra o Senador José Agripino já desmentiu isso. O próprio advogado dele confirmou que ele fez as acusações no momento da prisão, quando estava atirando p todo lado. isso. E essa acusação é meio fajuta, é um tal de disse me disse. O documento que esta na internet diz apenas que o empresário Gilmar diz que ouviu de outro empresário que ele havia doado recursos para a campanha de Agripino e do marido da governadora. Balela, essa história tá furada. Estão apelando. Mas não vão conseguir. Agripino passou 8 anos batendo de frente com Lula, sendo investigado de todo jeito e nunca descobriram nada.
Pois é, cumpadi...
Lembra quando te mandei um e-mail com "aquele sorrizinho" da Dilma?
Eu te falei que a fogueira tava só começando...
E vem mais por aí...
Mas não eram todos tão honestos???
Cumpadi Luiz Müller,
A honestidade dos DEMOs só existe enquanto não se abrir a latrina... rsr
Abs!
Caro Augusto,
Eu não estou apelando. Eu apenas rebloguei o que está na mídia. O Agripino é quem tem que provar se está envolvido ou não. Ademais, vc fala em apelação... Fosse alguém do PT não haveria "disse me disse", nem que o acusador tal ou qual atirou para todos os lados...
Aguardemos. Presunção de inocência é um direito que o Agripino por diversar vezes, quando partiu para cima do PT, desconheceu...
Agora ele diz que o Demóstenes tem o legítimo direito de se defender, mas o Dirceu não tem, os integrantes do PT não têm... Ora, invocar direitos quando convêm parece-me não ser uma atitude eticamente defensável.
Abs e grato pelo comentário.
Lembro, cumpadi Carlos... Tou na mutuca esperando aquele olhar fuzilar... rsrs
Abs!
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