Está na hora de se começar a investigar mais a fundo a associação da
Veja com o crime organizado. Não é mais possível que as instituições
neste país - Judiciário, Ministério Público - ignorem os fatos que
ocorreram.
Está comprovado que a revista tinha parceria com Carlinhos Cachoeira e
Demóstenes. É quase impossível que ignorasse o relacionamento entre
ambos - Demóstenes e Cachoeira.
No entanto, valeu-se dos serviços de ambos para interferir em
inquéritos policiais (Satiagraha), para consolidar quadrilhas nos
Correios, para criar matérias falsas (grampo sem áudio).
Até que a Polícia Federal começasse a vazar peças do inquérito,
incriminando Demóstenes, a posição da revista foi de defesa
intransigente do senador (clique aqui), através dos mesmos blogueiros das quais se valeu para tentar derrubar a Satiagraha.
Aproveitando a falta de coragem do Judiciário,
arvorou-se em criadora de reputações, em pauteira do que deve ser
denunciado, em algoz dos seus inimigos, valendo-se dos métodos
criminosos de aliados como Cachoeira. Paira acima do bem e do mal, um
acinte às instituições democráticas do país, que curvam-se ao seu poder.
O esquema Veja-Cachoeira-Demóstenes foi um jogo criminoso, um
atentado às instituições democráticas. Um criminoso - Cachoeira -
bancava a eleição de um senador. A revista tratava de catapultá-lo como
reserva moral, conferindo-lhe um poder político desproporcional,
meramente abrindo espaço para matérias laudatórias sobre seu
comportamento. E, juntos, montavam jogadas, armações jornalísticas de
interesse de ambos: do criminoso, para alijar inimigos, da revista para
impor seu poder e vender mais.
Para se proteger contra denúncias, a revista se escondeu atrás de um macartismo ignóbil, conforme denunciei em "O caso de Veja".
Manteve a defesa de Demóstenes até poucas semanas atrás, na esperança de que a Operação Monte Carlo não conseguisse alcançá-lo (clique aqui).
Apenas agora, quando é desvendada a associação criminosa entre
Cachoeira e Demóstenes, é que resolve lançar seus antigos parceiros ao
mar.
Sugestão do Saraiva, do BLOG DO SARAIVA.
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