Por Luís Nassif
A suposta reconstituição da conversa com Lula, feita por Gilmar Mendes em Manaus, é totalmente diferente do que saiu na Veja. Há um claro recuo de Gilmar.
A suposta reconstituição da conversa com Lula, feita por Gilmar Mendes em Manaus, é totalmente diferente do que saiu na Veja. Há um claro recuo de Gilmar.
Ele narra uma conversa normal, que conteve vários temas, explica que
Lula apenas mencionou que o julgamento do mensalão, agora, poderia ser
contaminado pelas eleições, mas não fez nenhum pedido. E que ele,
Gilmar, só estranhou quando Lula perguntou da viagem a Berlim.
Aí Gilmar faz uma série de ilações da cabeça dele. Quando descreve a
conversa, diz que os pedidos não são explícitos. Ou seja, todas as
conclusões decorreram de deduções dele.
Um amigo me escreve perguntando qual a lógica por trás dessa armação.
Minha resposta é que não há lógica na loucura. O pânico produziu um
surto na cabeça de Gilmar. A entrevista mostra um ser patético,
inseguro, com uma versão que em nenhum momento poderia ter servido de
base para a matéria de Veja.
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