Arnaldo
Jabor
dá ares sofisticados às posições políticas mais conservadoras do país
em
suas crônica no Jornal da Globo. Aquele do "interlocutor" com o governo
estadunidense, Willian Waack, segundo o Wikileaks. A última
dele, no dia 10 de janeiro, foi dizer que existem na Venezuela 50 mil
milicianos
para garantir o “golpe de Estado” ao defender a posse do presidente
eleito,
Hugo Chávez. Somam-se a esses 50 mil, segundo a mente doentia de Jabor
60 mil
cubanos.
Esta
criatura feita de carbono defende ainda que a Argentina, a Bolívia e o Equador vivem
uma ditadura ou “subditadura”. Em sua lógica o Uruguai também. Sobre o Brasil diz
ainda somos simpatizantes de um “fascismo tropical”. Jabor chamou Chávez de “Mussolini”.
Acusa-nos de receber ordens dos irmãos Castro em Cuba.
Ele
nunca falou nada sobre seu colega de telejornal e suas relações com o Estado
Maior estadunidense.
Seria
cômico se não fosse trágico o fato de todos os presidentes citados terem sido
eleitos e alguns reeleitos em seus países. Todos os poderes da Venezuela
respaldaram a decisão do adiamento da cerimônia de posse. Até a Organização dos
Estados Americanos (OEA) referenda essa decisão.
José
Miguel Insulza, secretário-geral da OEA disse que "o Executivo propôs, o
Legislativo considerou e o Judiciário resolveu. As instâncias estão esgotadas,
não falta o pronunciamento de nenhum poder".
Posição
da OEA é a mesma dos Estados Unidos (EUA). Ouse já, até o império não ousa
questionar os trâmites adotados pelo Estado venezuelano.
Jabor
ainda acusa o aparelhamento do Supremo Tribunal da Venezuela. O que ele não diz
é que lá os ministros da suprema corte são eleitos. Respondem ao povo e não ao
poder econômico.
Destaca
que a maioria dos governos estaduais serem “chavistas”. Ora, nenhum dos
governadores foi nomeado, todos eleitos democraticamente. Até mesmo o
Caprilles, líder da oposição.
O
cronista global ainda tem a audácia de chamar o povo venezuelano de burro por
defender as conquistas dos governos de Hugo Chávez.
Arnaldo
Jabor é a cara de nossa elite raivosa e desesperada com o levante dos povos latino-americanos.
Povos que não se sujeitam mais aos fricotes do império do Norte.
Um
programa de televisão, qualquer que seja ele, noticioso ou não, da Rede Globo
falar em ditadura é no mínimo um desrespeito ao povo brasileiro. A Globo foi
fundamental para a consolidação da ditadura (civil) militar no Brasil.
A
Globo só é “A Globo” por causa das bondades ditatoriais.
Mas
a elite é assim mesmo. Só respeita a si e a seus bolsos. São agentes da
patifaria.
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