Após ser chamado de racista, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), determinou nesta quarta-feira (27) a prisão de um dos manifestantes que protestavam contra sua permanência no cargo.
O episódio ocorreu minutos depois de ele iniciar a reunião da comissão. O
rapaz foi retirado do local pela Polícia Legislativa da Câmara.
"Aquele senhor de barba, chama a segurança, me chamou de racista. Racismo é crime. Eu quero que ele saia preso daqui", disse.
Os manifestantes contra Feliciano tentaram impedir a saída do colega e o
abraçaram, mas ele foi levado por vários policiais para o departamento
de Polícia da Câmara. O rapaz foi identificado como Marcelo Pereira por
outros colegas.
Segundo a polícia, o manifestante foi detido para prestar esclarecimentos e deve ser liberado.
Na sessão, Feliciano reiterou que não vai sair do cargo. "Vou pedir para
os manifestantes que mantenham a calma. Não vou ceder a pressão. Pode
gritar, pode espernear."
O deputado ainda decidiu trocar de sala para impedir a presença de manifestantes.
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