terça-feira, 19 de março de 2013

Ex-marido de Dilma aponta 'núcleo de tortura na Fiesp'

Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em Porto Alegre, o militante do PDT e ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos Araújo, disse que empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) "não só financiaram, mas estimularam e assistiram às sessões de tortura" durante o regime militar; segundo ele, essa "direita raivosa" ainda está integrada às atividades da Fiesp

Empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) teriam financiado e até participado de sessões de tortura durante a ditadura militar. A revelação foi feita nesta segunda-feira pelo militante do PDT e ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos Araújo, durante depoimento à Comissão Nacional da Verdade, em Porto Alegre.

Segundo Araújo, esses empresários "não só financiaram, mas estimularam e assistiram às sessões de tortura". Militante da VPR, o ex-marido de Dilma pediu que a comissão investigue o "núcleo de tortura da Fiesp". "Não foram poucos os empresários que foram para as salas estimular os torturadores e se envaidecer com a tortura dos nossos companheiros", disse o ex-deputado

Apesar das denúncias, Araújo não citou nomes de empresários envolvidos, nem disse se foi submetido a interrogatório diante de  integrantes da Fiesp. Contudo, o ex-militante do VPR disse que a federação financiava a Operação Bandeirante (Oban) e, posteriormente, o DOI-CODI. Ele disse ainda que considera relevante a investigação, porque essa "direita raivosa" ainda está integrada às atividades da Fiesp.

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