Primeiro ele pagou, com dinheiro público, as passagens de avião da
repórter da Globo que foi à Costa Rica cobrir a sua palestra. Depois
pagou, de novo com verba pública, passagens para vir ao Rio assistir o
jogo entre Brasil e Inglaterra. Não precisou pagar ingresso porque ficou
no camarote do Luciano Huck. Logo em seguida descobriu-se que seu filho
arrumou um emprego na Globo, no programa de… Luciano Huck.
Henrique Alves e Renan Calheiros, apanhados usando jatinho da FAB pra
ver jogo de futebol, devolveram o dinheiro usado. No caso de Barbosa, a
imprensa continua quieta. Ninguém quer decepcionar o “gigante” que,
segundo o Datafolha, idolatra o Barbosão.
Ninguém quer arranhar a imagem do “menino que mudou o Brasil”, criada
pela grande mídia para endeusar o homem que se vendeu ao sistema, que
rasgou a Constituição para acusar e condenar, mesmo sem provas, os réus
da Ação Penal 470.
A coisa não pára por aí. O laudo 2424, que investiga a relação entre o
fundo Visanet, funcionários do Banco do Brasil e as empresas de Marcos
Valério, traz uma denúncia séria: o filho de Barbosa teria trabalhado
numa empresa que recebeu milhões da DNA Propaganda. Barbosa manteve o
laudo em sigilo absoluto, apesar do mesmo trazer documentos que poderiam
provar a inocência de Pizzolato – e prejudicar toda a denúncia do
mensalão.
E agora, uma outra novidade: desde 2008, Barbosa usufrui de uma bela
sinecura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ): ganha sem
trabalhar. O Estado do Rio já gastou mais de R$ 700 mil em salários para
um cidadão que ganha muito bem no Supremo Tribunal Federal.
O Cafezinho, como de praxe, mata a cobra e mostra o pau. Estão aí os
documentos que comprovam a situação de Barbosa. Ele deu aula na Uerj
normalmente de 1998 a 2002. Em 2003, pede licença-prêmio e permanece até
2008 em licença não-remunerada. A partir desta data, porém, a vida
sorri para Joaquim. Além do empregão no STF, da paixão súbita da mídia
por sua pessoa, o reitor da UERJ lhe oferece uma invejável situação:
passar a receber salários e benefícios mesmo sem dar aulas ou fazer
pesquisas.
Consta ainda que Barbosa estaria brigando para receber
reatroativamente pelos anos que permaneceu de licença não remunerada, de
2003 a 2008. Para quem acabou de receber R$ 580 mil em benefícios
atrasados, não seria nada surpreendente se também conseguisse isso.
Ah, que vida boa!
Os meninos do Movimento Passe Livre estão certos: definitivamente, não são apenas 20 centavos!
No post original do blog O Cafezinho estão imagens dos documentos que comprovam a situação de Joaquim Barbosa.
Veja aqui alguns documentos:
Veja aqui alguns documentos:
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