quarta-feira, 22 de julho de 2009

UNE: "O Petróleo Tem Que Ser Nosso!"




A União Nacional dos Estudante (UNE) deliberou, na plenária final do 51º Conune, participar da campanha "O petróleo é nosso!". Mais uma força da sociedade civil organizada se junta aos brasileiros de verdade em defesa do que é nosso (A Petrobras, esse "Paquiderme", é nosso e deve ser tratado com muito carinho, como disse LULA). NÃO aos projetos subliminares de privatização ensejados pelo PSDB et caterva!





ESTUDANTES, "O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!"

da Agência Petroleira de Notícias

Puxada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a passeata que reuniu cerca de 4 mil pessoas em Brasília, no dia 16, foi um marco na campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso. Essa é a avaliação do secretário geral do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, que representou a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP), no palanque. Além da UNE e da FNP, participaram da coordenação do evento o MST, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e a CUT. Outras centrais sindicais também estiverem presentes -Intersindical, CTB e CGTB.

De volta ao Rio, Cancella trouxe na bagagem uma dose extra de entusiasmo, convencido de que o envolvimento massivo dos universitários vai contagiar a sociedade, levando a campanha para todos os estados e municípios brasileiros. Independente dos conteúdos das reportagens, em face da relevância política do Congresso da UNE, os principais jornais do país tiveram que destacar a imagem da imensa faixa que abriu a passeata em Brasília, estendida pelos organizadores: “Em defesa do Petróleo e da Petrobrás”. É o grito em favor da soberania nacional que já não pode ser contido nem omitido, estampado nas primeiras páginas da grande imprensa.

A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, declarou que "Um dos objetivos do Congresso é ratificar a importância do envolvimento dos estudantes na luta pela soberania nacional. Os estudantes entendem que os recursos do Pré-Sal podem pagar uma dívida social com a sociedade e garantir grande qualidade de vida para a população brasileira, no futuro, e também compreendem que a CPI da Petrobrás representa um atraso na mudança da lei do petróleo". Ou seja, a CPI agora visa, fundamentalmente, desacreditar a Petrobrás para explorar o Pré-Sal. Eles pediram a volta da Lei 2004/53, que assegurava à Petrobrás o monopólio na exploração e produção do petróleo, em nome da União.

Já Emanuel Cancella encerrou o seu discurso com um convite aos estudantes, para que prestigiem a pré-estréia do documentário “O Petróleo Tem que ser Nosso – última fronteira”, dirigido por Peter Cordenonsi, no próximo dia 30 de julho, quinta-feira, no Cinema Odeon, na Cinelândia no Rio de Janeiro. O evento, que inclui debate e apresentação do coral do Sindipetro-RJ, começa às 18 horas.

No segundo dia do Congresso da UNE, o presidente da AEPET, Fernando Siqueira, e o coordenador da FUP, João Moraes, participaram de um painel sobre a geopolítica do Petróleo, arrancando aplausos dos estudantes.

Vice-almirante entra na Campanha, depois de palestra no Clube Militar

O Sindipetro-RJ recebeu, nesta sexta, 17, a visita do vice-almirante José Maurício Duque. O militar, também formado em Direito e Economia, assistiu, no Clube Militar, à palestra do engenheiro Fernando Siqueira e do geólogo João Victor Campos, concordando com a necessidade de uma grande mobilização, em defesa do petróleo e da soberania nacional.

Destacou, no entanto, que estava em visita ao Sindipetro-RJ na condição de “cidadão brasileiro e de nacionalista”. José Maurício Duque levou abaixo-assinados e já garantiu presença no lançamento do filme e da cartilha da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso, no próximo dia 30. Disse que também participou da campanha das Diretas Já e, no passado, chegou a ser perseguido por sua atuação política, nos tempos da ditadura.

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