Jornal do Commercio: vergonha de Pernambuco (I)

MÍDIA CORPORATIVA

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Capa do JC (20/08/2009)

Saúdo o brilhantismo da editoria de política do Jornal do Commercio (JC), neste dia 20 de agosto de 2009. A manchete de capa na qual se divulga a absolvição, pelo Conselho de Ética, do encrencado presidente do Senado José Sarney com o apoio do PT (conferir imagem acima) é primorosa. Primorosa porque imparcial. Primorosa porque crava, em todos nós leitores,* a certeza de que o papel da imprensa está sendo eficazmente cumprido por este digno e corajoso periódico pernambucano. Como cidadãos sempre bem informados, podemos dormir em paz! Parabéns a esta nobre editoria.

(*Sou um abestalhado e, neste exato momento em que escrevo, passo por uma crise de demência ímpar e sem registro na literatura das doenças do “quengo” e me irmano a outros tantos dementes leitores.)

Repudio o ultrajante descompromisso com a verdade dos fatos, a descarada parcialidade da editoria de política do Jornal do Commercio (JC), neste dia 20 de agosto de 2009. Não posso pensar em mau-caratismo da equipe de jornalistas, pois os vínculos empregatícios constituem uma mordaça na liberdade de dizer a verdade, como, por exemplo, a de que o Senhor-ética (Arthur Virgílio – PSDB/AM), também fora premiado com a tal absolvição.

Entretanto, posso assegurar que a linha editorial, já há algum tempo (1), imprime um ritmo frenético de desinformação e manipulação política, atentando contra o democrático direito de os cidadãos terem acesso à divulgação imparcial do que acontece. A manchete é vergonhosa. Vergonhosa porque parcial. Vergonhosa porque crava, em todos nós leitores,* a certeza de que o papel da imprensa está corrompido por este mentiroso e covarde periódico pernambucano. Sinto vergonha, mas tenho orgulho de SER PERNAMBUCANO e NORDESTINO e não compactuar com a mídia corporativa e falseadora da realidade da qual faz parte este JC e, em especial, a editoria de política. Comunguem da desfaçatez e da desonra que os atingem. Locupletem-se dos interesses escusos que os movem.

(*Sou prof. DiAfonso e, neste exato momento em que escrevo, passo por uma limpidez de consciência ímpar e sem registro na literatura das doenças do “quengo” e me irmano a outros tantos leitores de consciência límpida e crítica. SOMOS LEÕES DO NORTE! )

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(1) Por que o grande jornalista Inaldo Sampaio não se encontra mais no JC? Rebelara-se contra este estado coisas? O Senador, Procurador por um ano (de mentirinha), Jarbas Vasconcelos não gostara das posições do Inaldo?

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O Grande Giovani de Morais publicara, logo cedo, críticas ácidas sobre a linha editorial do JC. Conferir O Cachete