O líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta quinta-feira, em discurso no plenário do Senado, as datas e horários em que a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira esteve no Palácio do Planalto nos últimos meses. Segundo Jucá, nenhuma da datas que ele identificou no sistema de controle de entradas e saídas do prédio coincide com a que Lina Vieira disse ter estado no Palácio do Planalto para encontro com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Segundo Jucá, Lina esteve no Planalto nos seguintes dias: 9 de outubro de 2008 (entrada às 10h13 e saída às 11h29); 22 de janeiro de 2009 (entrada às 17h59 e saída às 2057); 16 de fevereiro de 2009 (entrada às 16h57 e saída às 18h35); e 6 de maio de 2009 (entrada às 17h05 e saída às 20h33). "Se a doutora Lina esteve no Palácio em outro dia, além desses, que revele", afirmou.
Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ela reafirmou que esteve no Planalto em dezembro, em data próxima ao Natal, mas não soube precisar dia e horário. Nesse encontro, segundo relato de Lina à CCJ, Dilma teria pedido para “agilizar” a investigação sobre Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Queima de provas
Jucá contestou suspeitas de parlamentares de que o governo poderia "queimar provas" de uma possível entrada ex-secretária, apagando a memória das câmeras de vigilância. A suspeita foi manifestada depois que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que as câmaras que gravam os movimentos de entrada e das áreas externas do Planalto são apagadas a cada 30 dias.
Segundo o líder governista, as câmaras gravam até preencher uma memória de oito gigabytes, o que costuma ocorrer perto de 30 dias. Depois, as câmaras passam a gravar sobre as imagens antigas. Ele sustentou que a imprensa, de posse do edital de contratação, concluiu por conta própria que as gravações teriam de ser mantidas por seis meses e depois transferidas para um arquivo geral. Jucá explicou que os seis meses se referem a controles de crachás, placas de carros e nomes de visitantes tomados por escrito pelo pessoal da segurança das entradas.
Com base nesses controles de placas e nomes, Jucá informou as datas em que a ex-secretária esteve no Planalto.
Ao final, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) perguntou com quem Lina se reuniu nas quatro datas citadas pelo líder do governo. Jucá respondeu que foi "com o presidente, com equipes do Ministério da Fazenda". (BAND)
Segundo Jucá, Lina esteve no Planalto nos seguintes dias: 9 de outubro de 2008 (entrada às 10h13 e saída às 11h29); 22 de janeiro de 2009 (entrada às 17h59 e saída às 2057); 16 de fevereiro de 2009 (entrada às 16h57 e saída às 18h35); e 6 de maio de 2009 (entrada às 17h05 e saída às 20h33). "Se a doutora Lina esteve no Palácio em outro dia, além desses, que revele", afirmou.
Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ela reafirmou que esteve no Planalto em dezembro, em data próxima ao Natal, mas não soube precisar dia e horário. Nesse encontro, segundo relato de Lina à CCJ, Dilma teria pedido para “agilizar” a investigação sobre Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Queima de provas
Jucá contestou suspeitas de parlamentares de que o governo poderia "queimar provas" de uma possível entrada ex-secretária, apagando a memória das câmeras de vigilância. A suspeita foi manifestada depois que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que as câmaras que gravam os movimentos de entrada e das áreas externas do Planalto são apagadas a cada 30 dias.
Segundo o líder governista, as câmaras gravam até preencher uma memória de oito gigabytes, o que costuma ocorrer perto de 30 dias. Depois, as câmaras passam a gravar sobre as imagens antigas. Ele sustentou que a imprensa, de posse do edital de contratação, concluiu por conta própria que as gravações teriam de ser mantidas por seis meses e depois transferidas para um arquivo geral. Jucá explicou que os seis meses se referem a controles de crachás, placas de carros e nomes de visitantes tomados por escrito pelo pessoal da segurança das entradas.
Com base nesses controles de placas e nomes, Jucá informou as datas em que a ex-secretária esteve no Planalto.
Ao final, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) perguntou com quem Lina se reuniu nas quatro datas citadas pelo líder do governo. Jucá respondeu que foi "com o presidente, com equipes do Ministério da Fazenda". (BAND)
Um comentário:
Curioso como os políticos e a mídia subestimam meus 05 neurônios!
As fitas de video e controles do Palacio de Planalto foram apagadas não por causa da Lina Vieira - aliás, um
marisco na luta do rochedo com o mar - mas sim para ocultar
o entra e sai interminente de políticos, lobistas, banqueiros,
empreiteiros, magistrados, enfim, além de escroques da pior estirpe
que esta democracia brasileira conseguiu produzir nos
últimos 20 anos.
Para ser sincero, não acredito que tais fitas foram apagadas. Gente daquela estirpe não abriria mão desses registros para eventual uso, no futuro, como instrumento de chantagem contra os outros que lhes mantém no poder e lhes dão dinheiro.
No entanto, ninguém, por razões óbvias, enfoca o assunto sob
este prisma. Êta país ordinário!
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