"Não temos de opinar se gostamos ou não sobre a presença de Zelaya na embaixada brasileira. O que temos de saber é que a embaixada brasileira é território brasileiro. E isso temos que garantir", disse a ministra.
O governo interino, liderado por Roberto Micheletti, pediu que a embaixada entregasse Zelaya. A atitude de Micheletti foi condenada pela ministra-chefe da Casa Civil.
"Não acredito que ninguém civilizado vai propor que você entregue quem lhe pediu asilo", disse Dilma.O presidente interino reagiu dizendo que o governo brasileiro será responsável por atos de violência que possam ocorrer perto da sede diplomática.
O ministro das relações exteriores, Celso Amorim, também se manifestou afirmando que "Ninguém está insuflando, estamos tentando ter uma ação moderadora também", em resposta às acusações de Micheletti, de que a atitude do governo brasileiro estaria aumentando a crise política em Honduras.
Em reunião com os países-membros o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, em Pittsburg, a decisão de que o presidente deposto Manuel Zelaya continua sendo reconhecido como o chefe de Estado de Honduras.
A crise política no país vem gerando intensa discussão, a comunidade internacional aumenta a pressão por soluções.Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU deverá realizar uma reunião para discutir a crise em Honduras. (SRZD)
Nenhum comentário:
Postar um comentário