sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Marcos Valério e Gilmar Mendes estão tramando?




Gilmar Mendes e Marcos Valério: conluio de pulhas?

Alguém duvida de que o ministro Gilmar Mendes esteja se deliciando com a possibilidade de o relator do mensalão, o ínclito ministro Joaquim Barbosa, ser afastado? Parece-me que é chegado o momento de ouro para que "o ministro Gilmar" tente enterrar o seu desafeto.

Esperemos para ver no que vai dar...




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Marcos Valério pede afastamento de relator do mensalão

Empresário alega que Joaquim Barbosa o prejulgou ao referiu-se a ele como um "expert em atividades de lavagem de dinheiro"
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza pediu nesta sexta-feira (20) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que afaste o ministro Joaquim Barbosa de todas as decisões a serem tomadas daqui em diante no processo do mensalão, do qual é relator.
Réu na ação, Marcos Valério baseia o pedido em declarações do ministro durante a sessão do último dia 5 de novembro, quando o STF apreciava a denúncia do Ministério Público Federal sobre o mensalão mineiro, outro escândalo do qual é personagem. Marcos Valério argumenta que, ao proferir seu voto, Joaquim Barbosa o prejulgou.

No pedido de afastamento, ao qual foram anexados três DVD's com a gravação da sessão, o empresário diz que o ministro referiu-se a ele como um "expert em atividades de lavagem de dinheiro" e "pessoa notória e conhecida por atividades de lavagem de dinheiro".
As declarações, na visão de Marcos Valério, antecipam um julgamento que Joaquim Barbosa teria necessariamente de fazer, no futuro, como relator do processo do mensalão do PT. Um dos cinco crimes a que o empresário responde no processo é exatamente o de lavagem de dinheiro.
O voto do ministro, relator também do caso do mensalão mineiro, foi favorável à abertura de ação penal contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O tucano é apontado como beneficiário principal de um caixa dois de quase R$ 100 milhões destinado a abastecer sua campanha à reeleição para o governo de Minas, em 1998. Parte do dinheiro passou por empresas de Marcos Valério, que anos depois prestaria os mesmos serviços ao PT.
O pedido de afastamento foi dirigido ao presidente do STF, Gilmar Mendes. O ministro tem duas opções: arquivar sumariamente a petição ou, caso entenda que há procedência nos argumentos, pode pedir que Joaquim se manifeste e, em seguida, levar o caso à apreciação dos demais ministros da Corte, a quem caberia decidir sobre o afastamento.
Procurada, a assessoria do ministro Joaquim Barbosa informou que ele não se manifestaria hoje sobre o assunto. (Portal R7)


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