Da editoria-geral do Terra Brasilis
A oposição em Pernambuco anda meio atabalhoada, reticente, pouco bravateira... "Fujona". O futuro ex-senador Sérgio Guerra, o "Fujão", já escapou da degola que certamente sofreria se concorresse à reeleição para o Senado Federal. Veio com "mais-mais", "mas quê... mas quê", "tenho outros projetos... coisa e tal" e, zupt, deu um carreirão. Sabia muito bem que seria impiedosamente derrotado pelo bravo povo pernambucano.
Agora, é a vez dos deputados Bruno Araújo, Bruno Rodrigues e Raul Jungmann se esquivarem de aceitar a segunda vaga para o Senado Federal na chapa oposicionista na qual figura o senador antilula Jarbas Vasconcelos como candidato a Governador. Os primeiros "fujões" são tucanos e, ao que parece, não desejam a imolação em nome de uma chapa cuja derrota se anuncia. Não estão pensando, ao menos, em dar palanque a José Serra, pré-candidato a Presidente da República pelo próprio PSDB. É o tal espírito do "Salve-se quem puder e danem-se os outros!". O problema que se avizinha para ambos é a possibilidade de serem cobrados pelo próprio Serra e atrairem a ira do antilula Jarbas Vasconcelos, conhecido como aquele que, quando contrariado, concebe política "com o fígado", isto é, descamba para o campo pessoal...
Já o terceiro "fujão", o bravateiro-mor Raul Jungmann, pertence aos quadros de um partido à beira da extinção e, segundo dizem, há um temor generalizado de que Jungmann corra o risco de, ao participar de uma eleição arriscada como candidato ao Senado, perder o mandato de deputado federal e enterrar de vez o periférico e moribundo PPS.
Pelo andar da carruagem, o negócio, neste momento, está para lá de feio no ninho oposicionista ao governador e candidato à reeleição Eduardo Campos (PSB).
O lema "Todos por um! E um por todos!" não está sendo bem digerido pelos "três mosqueteiros" jarbistas.
E o jogo de "empurra-empurra" continua...
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