segunda-feira, 26 de julho de 2010

Novo livro de Guilherme Fiuza: "MEU NOME É LEVIANO"


Da editoria-geral do Terra Brasilis

Guilherme Fiuza, um dos articulistas do Instituto Millenium [1], volta a encarnar o papel de trocista num artigo intitulado "O PT e o pó" [2]. Com um show de leviandade e com pouca substância comprobatória daquilo que escreve, o jornalista aponta uma existente ligação do PT com as FARC e, por osmose, com o narcotráfico. Utilizando-se de uma capenga ironia verbal (definitivamente, Guilherme Fiuza não sabe lidar muito bem com esta figura de linguagem [3]), o articulista do Millenium tenta desqualificar a indignação do PT com as acusações, afirmando: "[...] o partido pensava que aquele pó branco que os companheiros colombianos vendem era açúcar". Ou seja, segundo Guilherme Fiuza, o PT é uma instituição político-partidária envolvida, de fato, com o narcotráfico. Isso, além de leviano, é gravíssimo, pois atinge, indistintamente, todos os membros do partido dos trabalhadores, bem como os seus eleitores. Assim, todos, se não traficam, estão de uma forma indireta associados ao tráfico. Isso é crime previsto em lei. Acusar sem provas, também é crime.

Mais adiante, o autor de "Meu nome não é Johnny", reafirma suas irônicas acusações dizendo que "O PT não tem nada a ver com a cocaína. Adriano Imperador e Vagner Love também não. Todos eles só gostam de passear ao lado de traficantes armados até os dentes, conversar com eles por telefone, unir forças contra os agentes do mal". Ora, ora, caro jornalista... O que tem a ver Adriano "Imperador" e Vagner "Love" com o PT nesse episódio que a mídia golpista e desinformativa tupiniquim, do qual o senhor é um dos ícones, requenta a cada eleição? 

Uma última indagação que me ocorreu: caro Guilherme Fiuza, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) é também um narcotraficante [4]? O PSDB também o é?

[1] Para ver o índice dos articulistas e especialistas do Instituto Millenium, clique AQUI
[2] Para ler o artigo na íntegra, clique AQUI.
[3] Esta não é a primeira vez que a editoria-geral do Terra Brasilis revela a incompetência linguística do sr. Guilherme Fiuza quanto ao uso deste recurso de linguagem. Clique AQUI e leia o que já se escreveu sobre isso.
[4] Leia sobre Arthur Virgílo e as FARC, AQUI.

2 comentários:

Paulo disse...

Onde o Fiuza chega, tenham certeza, é prenúncio de quebra.
É impressionante, mas o rapazola carrega esse karma, como dizem os mais esclarescido, assim, tenham certeza, a "Época", esta com os dias contados, é só aguardar.

Profdiafonso disse...

Caro Paulo, bom dia!

Se esse rapazola, como você diz, leva à derrocada todos os ambientes onde se encontrar, então... viva! rsrs Ele vai quebrar o Instituto e a Época... rsrs

Grande Abraço e obrigado pelo comentário.

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