sábado, 20 de novembro de 2010

O caráter na formação da imagem jornalística

Autor da primeira matéria da Folha sobre a ficha de Dilma Rousseff na Justiça Militar, o repórter  Matheus Leitão (foto) poderia colher depoimentos em casa sobre a  tortura. Poderia entrevistar sua mãe Mirian Leitão, que falaria sobre as torturas que sofreu na prisão, de como quase deu à luz seu primeiro filho na cadeia.

Seria uma maneira de humanizar o relato e de convencer Otávio Frias Filho de que se o jornalismo é o exercício do caráter - como dizia Cláudio Abramo - jamais um jornal poderá moldar o seu caráter em cima da exploração abjeta de temas fundamentais, como a tortura.

Por mais que existam divergências políticas, há limites civizilatórios que não podem ser ultrapassados. Sob pena do caráter do jornal ficar indelevelmente marcado pela chaga da vilania.

2 comentários:

O TERROR DO NORDESTE disse...

Cumpadi, o cara tem a cara de safado, como a mãe.Abração.

Profdiafonso disse...

kkkkkkkk sem comentários... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Abs, cumpadi!

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