Na divisão do cobiçado bolo do primeiro escalão da gestão da futura presidenta Dilma Rousseff (PT) São Paulo ficou com quase 1/4 das pastas.
Dos 37 ministérios, 9 dos principais foram destinados a representantes do mais rico e mais populoso estado do país. Bahia e Rio Grande do Sul vêm em seguida. Cada um teve direito a cinco.
O Nordeste, nove estados, ficou com 11. Além dos cinco baianos, dois foram para o Maranhão, um para o Rio Grande do Norte, outro para o Sergipe, um terceiro para o Ceará e um último para Pernambuco.
Óbvio que a repartição não indica necessariamente privilégios para A ou B. Além dos mais quem é eleito para o Executivo tem carta branca para convocar quem achar que deve.
Todavia, avaliações de bastidores fazem tremer nordestinos, irritam mineiros e geram ironias entre fluminenses, que ficaram com quatro pastas. A imprensa carioca tratou inclusive de alcunhar o primeiro escalão de Dilma de ‘paulistério’.
Por essas bandas há quem já faça um alerta. Os governadores do Nordeste precisam retomar urgentemente a mobilização em favor da região sob pena de verem investimentos reduzidos e projetos em andamento freados.
A economista e professora da UFPE Tânia Bacelar, concorda que há ‘excesso de paulistas’ e por isso mesmo alerta: “As forças de concentração não morreram”, diz.
Ela teme, principalmente, a voracidade da academia de São Paulo que agora volta a contar com um conterrâneo no Ministério da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante (PT).
A professora computa saldo positivo no que diz respeito à descentralização das ações do setor no período em que o hoje governador reeleito Eduardo Campos (PSB) e o professor Sérgio Rezende capitanearam a pasta.
Nesse tempo, diz, as universidades nordestinas receberem centros de pesquisas que antes eram privilégio do Sul/Sudeste. “Considero que houve avanços, mas ainda é pouco. O Nordeste precisa ficar de olhos bem abertos”.
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Um comentário:
Cumpadi, estejamos na trincheira, a favor do Nordeste.
Veja só o que o cientista Nicolelis faz em Natal.
Precisamos apoiar esses que sonham junto conosco.
Pelo Nordeste e pelo pacto federativo, devemos abrir o olho, já que não somos chineses...rs
Abraço fraterno.
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