sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Vladimir Herzog: a dignidade de um homem reduzida a uma farsa

Depois da leitura de Vlado - retrato da morte de um homem e de uma época [organizado pelo jornalista Paulo Markun], construí, nos idos de 1986, a imagem de um sujeito determinado, inteligente, preso às suas circunstâncias e, ao mesmo tempo, delas liberto. Isso era o que via em Vladimir Herzog.

Agora, revisitando a obra, numa segunda leitura [há muito adiada], nada mudou. Pelo contrário, esse personagem da história brasileira continua a ter minha imensa admiração.

À família de Vlado digo, apenas, que a dignidade dele é para sempre; a covardia com que lhe tiraram a vida é de uma vilania sem par, se é que a palavra  vilania carregue em si a carga de sentido que me vem à mente, neste exato momento.

Abaixo, minha homenagem a este grande homem, pescado no YouTube.

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