O ano começa com uma visita-relâmpago da secetária de Estado americana, Hillary Clinton, que veio para a posse da nova presidenta Dilma Rousseff.
Hillary disse que vinha, dessitiu, depois insistiu de novo e ficou poucas horas no país. Foi a primeira a chegar no coquetel no Itamaraty e a primeira a sair.
“Foi uma das poucas vezes que os Estados Unidos enviaram um secretário de Estado para a posse. Em geral, era enviado apenas um vice-ministro.”, observou Celso Amorim.
Clinton pediu uma reunião com Dilma, que foi negada pelo Itamaraty por conta da agenda. Mas veio mesmo assim.
Sinal de que o governo americano continua forte na sua estratégia de gerenciamento de crise depois do vazamento dos documentos do WikiLeaks, que teve no Brasil um forte impacto – o país é o único a já ter recebido documentos.
Estratégia essa que consiste em ignorar as revelações do WikiLeaks, fazendo que não é com eles e negando que tenham agido mal através de seus diplomatas – que, como mostrou o WikiLeaks, fazem lobby, espionam, apoiam este ou aquele grupo político e interferem na política nacional de diversos países. Em vez de mudar a maneira como agem no mundo, o governo americano segue buscando apenas calar esssa nova fonte de informação.
Hillary não quis dar entrevistas. Disse só: “Foi ótimo estar aqui. Foi maravilhoso estar no Brasil, Feliz Ano Novo”.
E se foi.
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