Berlusconi está mais preocupado com a sorte do presidente da Líbia, Muammar Kadafi do que a acusação de que ele, Berlusconi, transformou a Itália num imenso bordel.
Explica-se: já estavam bem adiantadas as negociações para a compra do Milan pelo filho do Kadafi, Saif AL-Islam.
E só não foram concluídas porque Kadafi achou que seu filho estava sendo enganado pelo capo italiano.
Kadafi considerou muito os dois bilhões de euros que Berlusconi pediu pelo time, já que de acordo com o seu raciocínio, o time não valia tudo isso.
Fez uma contra-oferta de um bilhão e 200 milhões de euros.
Saif Al-Islam, que já estava se preparando para suceder o pai no poder, tinha viagem programada para esta semana a Milão, quando esperava bater o martelo.
Mas a revolta popular acabou jogando areia na negociação.
Vejam que acima escrevi presidente, apesar do Kadafi estar no poder há mais de 42 anos.
E por que não escrevi ditador?
Simples, ser ditador ou presidente ultimamente não tem feito a mínima diferença.
Os Bush, pai e filho, são denominados de presidentes, apesar de terem invadido duas nações soberanas, e transformado a paradisíaca e ocupada Guantánamo centro de tortura de fazer inveja aos israelenses.
E o que dizer dos israelenses?
Ocupam a Palestina, Síria e Líbano e são denominados de democratas.
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