O turismo, a maior indústria do mundo, superando a bélica e a petrolífera, se constitui numa fundamental atividade para o Brasil e principalmente para o Ceará. Pensá-lo macro-econômicamente deve ser uma política pública a se concretizar.
Recentes levantamentos do Banco Central mostram um rombo deixado pela balança turística, um déficit de quase 11 bilhões de reais. O grande desafio do governo será torná-lo superavitário diante de uma situação cambial desfavorável. È muito mais importante diminuir e acabar com o déficit do que gastar milhões (as vezes em vão) para captar milhares de turistas. A questão é vista de uma forma errada, pois a prioridade deveria ser estancar a saída de brasileiros ao exterior e limitar os seus gastos lá fora. Esta medida é vista com muito receio pelo Conselho Nacional de Turismo e pelo próprio Ministério temendo futuras represálias dos países emissores, já que o interesse é setorial(a receita do receptivo gerado para as transportadoras, agencias, hotéis, restaurantes, locadoras, empresas de eventos e entretenimento, etc...) e o que sai do Brasil, para eles, pouco interessa.
Desvalorizar o real diante do dólar poderia tornar o destino Brasil bem mais barato e atrair automaticamente elevados fluxos, entretanto o conjunto da economia deve ser levado em conta e não somente um segmento e enquanto não se muda a política cambial há que se pensar em ações que visem estancar a evasão de tantos recursos via turismo emissivo ( quem sabe se não o tornaria superavitário?)
Os Estados Unidos, no pós-guerra, viveu situação semelhante e a medida tomada foi a criação de um depósito compulsório que veio a zerar o déficit e financiar a própria industria com o turismo interno. O Brasil, certa vez, copiou a medida e ainda limitou os gastos no exterior e a medida veio a tornar o turismo superavitário. Como se vê, existe solução.
Dárdano Nunes de Melo - Prof. do IFCe e diretor do sindicaturismo
(Enviado pelo editor do Blog da Dilma em Fortaleza, Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior - cartaxoarrudajr@gmail.com
Recentes levantamentos do Banco Central mostram um rombo deixado pela balança turística, um déficit de quase 11 bilhões de reais. O grande desafio do governo será torná-lo superavitário diante de uma situação cambial desfavorável. È muito mais importante diminuir e acabar com o déficit do que gastar milhões (as vezes em vão) para captar milhares de turistas. A questão é vista de uma forma errada, pois a prioridade deveria ser estancar a saída de brasileiros ao exterior e limitar os seus gastos lá fora. Esta medida é vista com muito receio pelo Conselho Nacional de Turismo e pelo próprio Ministério temendo futuras represálias dos países emissores, já que o interesse é setorial(a receita do receptivo gerado para as transportadoras, agencias, hotéis, restaurantes, locadoras, empresas de eventos e entretenimento, etc...) e o que sai do Brasil, para eles, pouco interessa.
Desvalorizar o real diante do dólar poderia tornar o destino Brasil bem mais barato e atrair automaticamente elevados fluxos, entretanto o conjunto da economia deve ser levado em conta e não somente um segmento e enquanto não se muda a política cambial há que se pensar em ações que visem estancar a evasão de tantos recursos via turismo emissivo ( quem sabe se não o tornaria superavitário?)
Os Estados Unidos, no pós-guerra, viveu situação semelhante e a medida tomada foi a criação de um depósito compulsório que veio a zerar o déficit e financiar a própria industria com o turismo interno. O Brasil, certa vez, copiou a medida e ainda limitou os gastos no exterior e a medida veio a tornar o turismo superavitário. Como se vê, existe solução.
Dárdano Nunes de Melo - Prof. do IFCe e diretor do sindicaturismo
(Enviado pelo editor do Blog da Dilma em Fortaleza, Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior - cartaxoarrudajr@gmail.com
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