O presidente boliviano, Evo Morales, pediu nesta segunda-feira para retirar o prêmio Nobel da Paz em 2010 ao presidente dos EUA, Barack Obama, por ter “promovido invasão” na Líbia e exortou as Nações Unidas a promover “a cessação imediata da operação militar contra a Libia, de Muammar Kadafi.
“Como é possível que um Prêmio Nobel da Paz promova a invasão, o ataque?” perguntou Morales em uma coletiva de imprensa. “Isso é uma delinquencia, um crime, um assalto, uma agressão e não é possível que um prêmio Nobel da Paz encabece um grupo de quadrilhas para atacar e invadir”, denunciou.
“Se o Comitê do Nobel da Paz quer dignificar este prémio, deve retira-lo do presidente dos EUA”, afirmou ele, ao criticar que com essa atitude Obama “não está defendendo a paz”, mas “promovendo guerras e massacres”.
“Se autoridades massacram, violentam os Direitos Humanos, essas devem ser julgados após investigação e, é claro, castigada internacionalmente, porém não se pode punir a Libia”.
“Por trás de todos os problemas que surgem em um país, as potencias e o imperialismo dos EUA aproveitam para usar esses problemas para se apoderar do seu petróleo, de seus recursos naturais”, disse ele.
Morales propôs a criação de uma comissão internacional de alto nível chefiada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, e com a participação da Liga Árabe e da União Africana, para “mediar e resolver pacificamente as diferenças, os problemas que existem na Líbia.”
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