Revista a ministros causa revolta, durante visita de Obama
A segurança do presidente americano, Barack Obama, extrapolou, segundo empresários que participaram da Cúpula Empresarial Brasil-EUA – evento oficial da agenda do presidente americano, promovido pela iniciativa privada. Alguns protestaram contra a revista a ministros de Estado do governo Dilma. Pelo menos quatro deles tiveram de passar pelo detector de metal, e pela revista de braços e pernas, como qualquer participante do encontro. A cena causou constrangimento aos que a presenciaram.
A segurança do presidente americano, Barack Obama, extrapolou, segundo empresários que participaram da Cúpula Empresarial Brasil-EUA – evento oficial da agenda do presidente americano, promovido pela iniciativa privada. Alguns protestaram contra a revista a ministros de Estado do governo Dilma. Pelo menos quatro deles tiveram de passar pelo detector de metal, e pela revista de braços e pernas, como qualquer participante do encontro. A cena causou constrangimento aos que a presenciaram.
Os ministros Palocci, da Casa Civil, Guido Mantega, da Fazenda, Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, teriam de passar pelo vexame. Alguns se recusaram e foram embora, como o Edison Lobão, de Minas e Energia, [Nota da editoria-geral do Terra Brasilis: Edison Lobão foi revistado, segundo o jornal ESTADO DE SÃO PAULO] e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
“O governo brasileiro não deveria permitir que os ministros de Estado do país fossem revistados desta maneira pela segurança de Barack Obama” – reclamou, Paulo Skaff, presidente da Federação da Indústria do Estado de São Paulo - FIESP. Alguns sugeriram imaginar a situação inversa: “Alguém consegue pensar que a Hillary seria revistada por um segurança da Dilma?” – perguntaram, ironicamente.
4 comentários:
Eu penso que deveriam sim! Tanto quanto os demais presentes, e mais, os americanos também deveriam ter sido! Tratamento igual para todos.
Olá, Ademar!
Peço-lhe licença para discordar. Ministros de Estado representam a Nação e, em seu território, não deveriam passar o vexame que passaram por pura subserviência. Hillary Clinton se submeteu a isso na posse de Dilma? Claro que não.
Abs e obrigado pelo comentário.
É revoltante o ponto a que chegou o Brasil, com uma presidenta sem autoridade e um bando de ministros sem pulso, que se deixam ser humilhados por este ganhador do Prêmio Nobel da Guerra (talvez o Nobel fossem do Bin Ladem, se ele tivesse matado mais gente que o Obama). Fizeram "aquilo" na nossa cabeça: o Palácio do Planalto foi usado como quartel general para ordenar o ataque à Líbia, justamente a poucos metros da Presidenta Dilma que era contra o ataque. Se ela tivesse pulso firme teria feito uma reprimenda pública por esse ato de desrespeito à naçao brasileira. E a revista aos Ministros? Infelizmente eles (os ministros) esquecerem da autoridade que gozam em solo brasileiro, pois poderiam ter gritado alto contra esses agentes, entrar na marra e ainda chamar a PF, ou mesmo os agentes de segurança que cada ministro possui, e se preciso, descer a bordoada nesses folgados e lhes mostrar que aqui não é o Iraque, onde eles mandam e desmandam.
Faltou o exercício da soberania, caro Wagner! Isso é lastimável e vergonhoso.
Grande abraço e obrigado pelo comentário.
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