Do ponto de vista lógico, com todos os desgastes que o Partido sofreu sucessivamente em Cuiabá, não apenas nesta última eleição mas, já desde as anteriores, era de se supor que não houvesse tanta disposição em desconstruir um instrumento de defesa dos trabalhadores.
Será que é pelo salário de Prefeito?
Então qual seria esse motivo?
Porque se dá tanto destaque ao que acontece nas disputas internas do PT e quando surgem problemas em outros Partidos, com expulsão de vereadores, por exemplo, destituição de diretório, passa como se fosse coisa natural.
Desde que os trabalhadores se uniram e criaram uma instituição política há um esforço para destruí-la.
Cá entre nós, acho que muita gente está enganada em acreditar que se “matar João, acaba a revolução”.
Cada trabalhador é um líder.
Qualquer deles pode ser candidato representativo das massas.
Nessa eleição o desejo de derrubar a candidatura própria passa pelo desejo dos adversários “abocanharem” o tempo de propaganda eleitoral, principalmente.
E, de outro, existem aqueles que devem favores e estão dispostos a trabalhar, como pagamento, para que o PT não tenha candidato próprio.
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Há, por certo, um temor das elites em que se tenha um governo das massas e que se destine os investimentos para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e que isso tenha reflexo nos seus negócios mas, é um equívoco, quanto melhor for a qualidade de vida das pessoas maiores serão as possibilidades de lucro das atividades econômicas em um sistema capitalista.
Nesse caso, porque eles têm medo?
Na verdade, eles temem que a população goste e aconteça aqui o mesmo que aconteceu no Brasil com Lula: consolidar um modelo aprovado pela maioria dos cidadãos.
Hilda Suzana Veiga Settineri [editora do Terra Brasilis]
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