Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior. Memorialista - Editor do Blog da Dilma Fortaleza. cartaxoarrudajr@gmail.com
Dois Césares: Asfor e o Peluzo é demais para o Brasil. E um deles não é com s, é com z e, seguramente, não é o do Zorro. Nada similar com as significativas palavras de Eliane Calmon ao dizer que se depender deles é mais fácil o Sargento Garcia prender o Zorro do que ela investigar São Paulo. Pois, se depender deles, a CNJ vai se transformar em bedel dos próprios corregedores! São eles sim bem poucos e, não aos milhares de juízes como o presidente do Supremo Tribunal de Justiça disse, vestindo a carapuça que desmoralizam a justiça. É ele e não ela que a maculam, ele pode engolir o que disse, é com ele mesmo.
É, existem meliantes e não são milhares togados, não chega a meia centena, o único que está em prisão domiciliar é o cumpade Lalau. Há mais 2 Césares: o Asfor e o Peluzo. Os 2 vestiram a carapuça e estão soltos. Se há uma coisa ilegal neste país é a anulação da Operação Castelo de Areia isso desencadeou a impunidade geral, desdobrando-se na também nulidade em cascata da operação Boi Barrica, Sathiagra tendo outras estagnadas, que concorrem com a história da transcrição do áudio, que ninguém nunca ouviu de um aparelho ilegal e clandestino que não existe. Como as mais escabrosas do Brasil junto aos 2 "habeas corpus" mais rápidos da história da justiça que o Gilmar Dantas deu ao Daniel Mendes. Vão dizer que é folclore e, é. Mas, é esse o folclore que mantém o Delegado Paulo Lacerda de vigia na guarita da Embaixada brasileira em Portugal e, também não é piada de português não. Num é pra rir, é pra chorar. É a realidade dos descaminhos da justiça brasileira feita por uma ínfima minoria, extremamente poderosa, composta de juízes, parlamentares, ministros e presidentes de tribunais. São poucos mesmos, como disse Eliane Calmon, mas são poderosos e danosos. São eles sim que desmoralizam uma classe toda de homens dignos, que fazem justiça com lisura, até quando?
Até quando chega uma mulher como Eliane Calmon e, todos os blogueiros dignos deste país devem lutar para defendê-la blindá-la, protegê-la, fortalecê-la. A justiça brasileira começa a viver um embate e devemos ter lado, não vamos deixar acontecer com Eliane Calmon o que aconteceu com Patricia Acioly, pois creiam, pode parecer que não, mas a situação dela é bem mais perigosa.
A corregedora Eliane Calmon reafirmou, com mais contundência às suas palavras, ao esclarecer as deturpações do presidente do STJ: que eles os bandidos togados eram menos de 1% deles, mas que faziam um estrago inimaginável numa categoria formada em sua imensa maioria de homens íntegros. “Eu não tenho que me desculpar. Estão dizendo que ofendi a magistratura, que ofendi todos os juízes do país. Eu não fiz isso de maneira nenhuma. Eu quero é proteger a magistratura dos bandidos infiltrados”, disse. “A quase totalidade dos 16 mil juízes do país é honesta, os bandidos são minoria. Uma coisa mínima, de 1%, mas que fazem um estrago absurdo no Judiciário”. Foram essas suas dignas palavras.
O corporativismo que o Peluzo procura traduzir em milhares, é canalha, ela não quis ofender ninguém, ela quer é afastar uma ínfima minoria que macula a Justiça brasileira e, em represália essa minoria quer diminuir os poderes do CNJ. Eles acham que são deuses mesmos: os advogados em geral pensam que são deuses. Já os juízes esses não pensam, eles têm é absoluta certeza que são deuses e nesse caso deuses do mal. Eles têm uma lei no DNA deles que reza: absolvidos, inocentados, inimputáveis como as crianças, os índios antes de julgados. E que as provas contra eles são ilegais. É isso que a toga significa pra eles e corrompem absurda e absolutamente, e isso não fica "ad infinitum "pois existem pessoas como Eliane Calmon.
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