O movimento Occupy Wall Street é (foi) preocupante? E preocupante para quem? Parece que a ideia está ocupando a cabeça de muitos mundo afora.
A palavra "ocupar" vem do latim occupare, formado pelo prefixo ob- e o verbo capere, que nos remete a vários significados: "pegar", "apanhar", "capturar", "apoderar-se", "conquistar". A expressão latina "occupare regnum" significava "fazer-se rei".
Quem ocupa (um espaço, uma casa, uma rua, um terreno) está tomando posse de algo que está à sua frente. Quem ocupa tem muito de invasor, mas também, do ponto de vista positivo, manifesta iniciativa, e uma certa dose de coragem. Podemos dizer que as terras brasileiras no século XVI foram ocupadas pela Europa. "Descoberta" é eufemismo.
A palavra "ocupar" vem do latim occupare, formado pelo prefixo ob- e o verbo capere, que nos remete a vários significados: "pegar", "apanhar", "capturar", "apoderar-se", "conquistar". A expressão latina "occupare regnum" significava "fazer-se rei".
Quem ocupa (um espaço, uma casa, uma rua, um terreno) está tomando posse de algo que está à sua frente. Quem ocupa tem muito de invasor, mas também, do ponto de vista positivo, manifesta iniciativa, e uma certa dose de coragem. Podemos dizer que as terras brasileiras no século XVI foram ocupadas pela Europa. "Descoberta" é eufemismo.
A propósito, nos ambientes ingleses dos séculos XVI-XVII, usava-se occupy como eufemismo de "fazer sexo".
A palavra "preocupação" já significou uma ocupação antecipada. O preocupado era aquele que, por ser mais capaz, ocupava primeiro!
Mas talvez porque aquele que estava se preparando para ocupar antes de todos ficava muito ansioso e inquieto, a preocupação acabou se transferindo (lá pelo século XVII) do ato externo para o interno. Preocupado é aquele que, na verdade, é invadido por pensamentos perturbadores.
A palavra "preocupação" já significou uma ocupação antecipada. O preocupado era aquele que, por ser mais capaz, ocupava primeiro!
Mas talvez porque aquele que estava se preparando para ocupar antes de todos ficava muito ansioso e inquieto, a preocupação acabou se transferindo (lá pelo século XVII) do ato externo para o interno. Preocupado é aquele que, na verdade, é invadido por pensamentos perturbadores.
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